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18 de dezembro de 2025

30 novidades icônicas em Nova York

30 novidades icônicas em Nova York

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Há 30 anos, a primeira edição da Viagem e Turismo chegava às bancas com Nova York estampada na capa. Tirada aos pés da Brooklyn Bridge, a foto noturna mostrava o skyline de Manhattan. O jornalista e fotógrafo Gustavo Kolonko (siga ele em @guiajante) foi até lá em novembro de 2025 a fim de reproduzir a foto para que pudéssemos brincar de jogo dos sete erros. A diferença mais notável não poderia ser outra: a ausência das Torres Gêmeas. Mas a “capital do mundo”, como dizia a chamada da capa nº 1, viu surgir uma porção de novos prédios, atrações e até bairros inteiros.

Na carta ao leitor, o então editor-chefe Ronny Hein contava sobre a existência de um recurso inovador para a época: o número de telefone 484-1200, para o qual o turista poderia discar (quem por aí ainda “disca” em 2025?) e tirar dúvidas sobre Nova York com um atendente. No Brasil não existia serviço similar, mas foi justamente para responder aos dilemas dos viajantes assolados por dúvidas que nascia, em 1995, a Viagem e Turismo – a primeira publicação do gênero no país, vale lembrar. Passadas três décadas, o jeito de viajar e de fazer jornalismo de viagem mudou bastante, até mais que Nova York, mas a missão da VT, como chamamos carinhosamente por aqui, continua sendo a mesma que o Ronny descreveu lá atrás: “ser o 484-1200 de quem vai, planeja ou apenas sonha em viajar”. 

No mesmo ano em que a Viagem e Turismo completa 30 anos, Nova York está celebrando os 400 anos de sua fundação e não poderíamos deixar passar essa dobradinha de datas redondas. Com o expertise da publicitária Rogéria Vianna, brasileira que mora e conhece a Big Apple como a palma da mão (acompanhe as dicas no @vemprany), listamos as boas novas da cidade, fruto das mentes mais criativas que tentam aproveitar o potencial de cada cantinho. De bairros que surgiram do zero como Hudson Yards a outros que passaram por transformações completas como o Meatpacking District, passando ainda pela revitalização dos píers à beira do Hudson River e o boom de food halls e rooftops, essa seleção tem tudo para ajudar a planejar a sua viagem ou, quem sabe, inspirar a próxima.

Boa viagem!

Viagem e Turismo - Edição nº 1
Em 1995, primeira edição da Viagem e Turismo trazia Nova York na capa (Viagem e Turismo/Reprodução)

HARLEM

1. Studio Museum in Harlem

144 West 125th Street

Conhecido como importante centro de difusão da arte afro-americana, o Studio Museum foi reaberto em novembro de 2025 após sete anos de reformas. O novo edifício conta com 7,6 mil m² e tem elementos arquitetônicos inspirados no próprio Harlem, com destaque para a composição de janelas de tamanhos e proporções variadas em sua fachada. O espaço interno ainda é decorado com mobílias de designers afro-americanos, como Ini Archibong, Stephen Burks e Mac Collins.  

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O destaque da exposição atual são as obras de Tom Lloyd. O artista e ativista, que fez a exposição inaugural do museu em 1968, é conhecido por suas esculturas de luz programadas eletronicamente. Também está em cartaz a primeira parte de uma instalação rotativa de obras da coleção original do Studio Museum. O acervo abrange pinturas desde o século XIX até o presente, destacando mais de 200 anos de conquistas artísticas da população afro-americana.

Studio Museum in Harlem, Nova York, Estados Unidos
A fachada do Studio Museum não passa despercebida no Harlem (Albert Vecerka/Esto/Divulgação)

UPPER EAST SIDE 

2. The Frick Collection

Com obras de Vermeer, Rembrandt e Holbein, a coleção de arte do magnata do aço Henry Clay Frick é até hoje uma das mais importantes dos Estados Unidos. Depois da morte do empresário, elas passaram a ser exibidas ao público na antiga residência de Frick, uma mansão na 5th Avenue projetada por Thomas Hastings (o mesmo da New York Public Library). Passados 90 anos, tem início um novo capítulo na história da Frick Collection: em abril de 2025, o museu foi reinaugurado depois de passar pela maior restauração desde a sua inauguração em 1935. 

As galerias históricas do primeiro andar foram revitalizadas, mas a principal novidade é a abertura de um conjunto de salas no segundo piso. Ornamentada com murais no teto, lareiras de mármore e elaborados trabalhos de madeira entalhada, a área ficava “escondida” do público até então. Agora, reúne pinturas, esculturas, objetos decorativos e outros itens raramente exibidos no passado. Até agosto de 2026 ficam expostos ali alguns esboços de desenhos de Degas, Goya, Ingres, Rubens e Whistler, que datam do século 15 ao 19.

Frick Collection, Nova York, Estados Unidos
Posteriormente transformada em museu, mansão de Henry Clay Frick que hoje abriga a Frick Collection foi construída entre 1912 e 1914 (Nicholas Venezia/Divulgação)
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MIDTOWN

3. Central Park

O Central Park  continua sendo um ícone de Nova York. Entre as novidades por lá em 2025 estão a modernização do Delacorte Theater, que recebe o evento gratuito Shakespeare in the Park, e a inauguração da piscina pública Gottesman Pool, que no verão pode receber até mil banhistas por vez em seus 87 metros de comprimento. Nas outras estações do ano, a piscina ganha outros propósitos: na primavera e no outono, é coberta com grama sintética para virar quadra esportiva, e no inverno se transforma em pista de patinação no gelo. Aproveite para conhecer trechos menos visitados do parque, como o Conservatory Garden.

Central Park, Nova York, Estados Unidos
Central Park: o teatro ao ar livre Delacorte recebe apresentações gratuitas durante o verão (The Public Theater/Divulgação)

4. Tiffany & Co

Imortalizada pelo filme Breakfast at Tiffany’s (1961), que no Brasil recebeu o nome Bonequinha de Luxo, a loja da Tiffany & Co. na esquina da Fifth Avenue com a 57th Street está de cara nova. Depois de quase quatro anos em reforma, o endereço emblemático foi reinaugurado em 2023. As vitrines exibem joias exclusivas, mas a visita é interessante mesmo para quem não tem intenção de sair com uma sacolinha azul-Tiffany na mão.

Com obras de arte de Damien Hirst, Jenny Holzer, ​Richard Prince, Jean-Michel Basquiat e até um ambiente desenhado por Vik Muniz, a loja virou praticamente uma galeria de arte. O aceno ao passado fica por conta das recriações de algumas das vitrines mais icônicas da Tiffany e pelo piso em parquet de madeira, que remete ao design original dos anos 1940.  Telões reproduzem em looping a cena em que Audrey Hepburn admira as vitrines enquanto devora um croissant com café. Além disso, dentro da loja fica o Blue Box Cafe, restaurante onde o chef Daniel Boulud serve sua versão do “Breakfast at Tiffany’s”.

Tiffany Quinta Avenida Nova York
Réplica do vestido Givenchy usado por Audrey Hepburn na cena de abertura de Bonequinha de Luxo. Já pode cantarolar “Moon River” (//Divulgação)
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5. Museum of Modern Art (MoMA)

Fundado em 1929, o Museu de Arte Moderna de Nova York, ou simplesmente MoMA, foi pioneiro ao dedicar-se exclusivamente à arte moderna e contemporânea, reunindo obras que vão de Van Gogh e Picasso a Warhol e Hopper. Marcando seu aniversário de 90 anos, o museu foi reinaugurado em 2019 após uma reforma que ampliou as galerias em 30%. O projeto, assinado pelo escritório Diller Scofidio + Renfro, em parceria com a Gensler, também reorganizou a apresentação das obras de forma mais fluida e interdisciplinar.

Antes restritas a setores bem definidos – como pintura, fotografia ou design – muitas obras agora dialogam entre si, independentemente do meio ou período, reforçando uma curadoria que enfatiza afinidades criativas e tensões entre diferentes estilos. Arquitetonicamente, o museu está mais arejado e dinâmico: o lobby principal foi redesenhado como um espaço de pé-direito duplo e a antiga escada Bauhaus foi estendida até o térreo para melhorar a circulação. Além disso, para aproximar o museu da cidade e tornar a arte mais acessível, foram criadas galerias no nível da rua com entrada gratuita.

MoMA, Nova York, Estados Unidos
MoMA, um clássico repaginado (//Divulgação)

6. Top of the Rock

Inaugurado na década de 1930, o Rockefeller Center é essencialmente um edifício comercial, mas se tornou uma das atrações quase obrigatórias para quem vai a Nova York pela primeira vez – tanto pela pista de patinação no gelo montada aos seus pés durante o inverno quanto pelo mirante em seu topo. Mas quem já tinha “riscado” o arranha-céu da lista agora tem um bom motivo para voltar: nos últimos anos, o mirante Top of the Rock passou por uma repaginada e ganhou novas atrações.

O pontapé foi o lançamento, em 2023, do The Beam, que permite recriar uma das imagens mais marcantes do século XX, Lunch Atop a Skyscraper (1932): a foto, capturada durante a construção do arranha-céu, mostra onze trabalhadores almoçando sobre uma viga suspensa. Na nova atração, visitantes são presos com cintos à viga, que sobe por 3,5 m como um elevador. 

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No ano seguinte, foi a vez do Skylift, que proporciona uma vista ainda mais alta e praticamente desobstruída de Manhattan. Cercada por vidros, a plataforma eleva os visitantes a uma altura extra equivalente a três andares, e ainda gira 360º para dar a sensação de estar flutuando entre os prédios. 

The Beam, Rockefeller, Nova York, Estados Unidos
Top of The Rock: visitantes agora podem recriar a cena dos trabalhadores que construíram o Rockefeller na década de 1930 (Tishman Speyer/Divulgação)

7. Times Square

A Times Square é um dos cartões-postais mais famosos do planeta e, para muitos, símbolo máximo da energia de Nova York: luzes monumentais, ruas sempre frenéticas e aquela sensação de estar no centro do mundo. Por outro lado, a região é sempre lotada e exige certo cuidado com golpes – de personagens fantasiados que cobram caro por fotos a venda de ingressos falsos. Ainda que muito famosa, sua festa de Réveillon também costuma ser furada. Uma programação de shows antecede a descida da bola no topo do prédio One Times Square, que marca a contagem regressiva para o novo ano, mas a necessidade de chegar com muita antecedência e enfrentar uma multidão não costuma compensar.

A boa notícia é que, pela primeira vez, o público poderá ver a bola de perto, e não necessariamente no Réveillon. O One Times Square está em vias de se transformar em uma atração aberta o ano inteiro, com experiências imersivas que contam a história do edifício, da Times Square e da tradição de Ano Novo. A visita culmina em uma plataforma 360° ao redor da bola que, aliás, também passou uma repaginada. Para a virada de 2026, ela está maior do que nunca, possui quase o dobro de luzes da versão anterior e seus cristais passaram do formato triangular para círculos. 

Outra novidade que deve chegar à Times Square nos próximos meses é uma cafeteria temática de Friends, com direito ao icônico sofá laranja onde a turma de amigos sempre se reunia. Embora a trama se passasse em Nova York, a maioria das gravações aconteceu em estúdios e nunca existiu um Central Perk na cidade – o que está prestes a mudar. 

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One Times Square, Nova York, Estados Unidos
Times Square vista de um ângulo à prova de multidões (//Divulgação)

8. Museu da Broadway

Foi só em 2022 que Nova York finalmente ganhou um museu dedicado a um de seus maiores patrimônios. Ao longo dos quatro andares, o Museu da Broadway entrega uma experiência teatral e interativa dedicada aos musicais, artistas e demais profissionais que fazem a magia acontecer. São mais de mil objetos e fotografias em exibição, que contam a história de mais de 500 espetáculos do fim dos anos 1800 até os dias atuais. 

O destaque são as salas inteiramente dedicadas às produções mais icônicas, como Cabaret, Hair, The Lion King, The Phantom of the Opera e Hamilton. Com a trilha do espetáculo tocando no ambiente, é impossível não entrar no clima. Há ainda figurinos originais, curiosidades e algumas vezes até a reprodução de uma parte do cenário.

Museum of Broadway, Nova York, Estados Unidos
Museu da Broadway agrada até quem não é fã de musicais (//Divulgação)

9. Novos espetáculos da Broadway

Ao mesmo tempo que clássicos como Chicago e The Lion King permanecem na ativa durante anos, a Broadway também está sempre renovando sua lista de espetáculos em cartaz. Dentre os musicais que estrearam nos últimos anos, um dos mais disputados é Stranger Things: The First Shadow

Os ingressos são igualmente concorridos para o animado e colorido Buena Vista Social Club, inspirado no conjunto de músicos homônimo de Cuba. A música também é tema de Just in Time, com sucessos de Bobby Darin, e Hell’s Kitchen, sobre a carreira de Alicia Keys. Death Becomes Her é uma adaptação do filme da década de 1990 e The Great Gatsby, do livro de Scott Fitzgerald. Operation Mincemeat, por sua vez, é inspirado na história real de uma operação secreta que virou a maré da Segunda Guerra Mundial.

Stranger Things, Broadway, Nova York, Estados Unidos
Broadway: “Stranger Things: The First Shadow” vem chamando atenção principalmente pelos efeitos especiais (//Divulgação)

10. Summit One Vanderbilt

Quem já esteve em Nova York certamente deu uma passadinha na Grand Central Terminal, a estação ferroviária que é presença constante nos filmes. Logo ao lado foi construído o One Vanderbilt, entregue em 2020 como parte de um projeto de revitalização de Midtown. Com 397 metros de altura, o arranha-céu era de fato um lugar propício para se montar um observatório, já que tem vista para ícones como o Empire State Building, o Top of the Rock e o Edge Observation Deck. Mas o Summit, inaugurado em 2021, já chegou mostrando que não seria só mais um mirante.

Nome por trás dos cenários digitais usados nos shows da Beyoncé e dos videoclipes mais psicodélicos de Kayne West, o artista Kenzo Digital montou no 91° andar do edifício a instalação “Air”, enorme salão com espelhos sobrepostos que dão a impressão de estarem presos nos padrões impossíveis de M.C. Escher. Outra sala é preenchida com balões espelhados, posicionados em diferentes alturas. A visita continua na estação “Levitation”: como o nome já sugere, a proposta aqui é sentir que está levitando dentro de cabines com chão de vidro, que se debruçam para fora do prédio. Quer mais emoção? Pagando um extra, é possível embarcar em um elevador com chão de vidro à la Willy Wonka, o “Ascent”.

One Vanderbilt, Nova York, Estados Unidos
One Vanderbilt: instalação “Air” tem efeito digno de Escher (//Divulgação)

HUDSON YARDS

11. Hudson Yards

O complexo Hudson Yards, inaugurado em 2019, viu surgir um fenômeno de público em uma região de Manhattan que sequer constava no mapa, entre a 30th e a 34th Street. Opulência e extravagância arquitetônica são as características mais notáveis do empreendimento, que reúne shopping center e torres de mais de cem andares de condomínios residenciais e comerciais. 

Um dos arranha-céus ainda guarda um deque de observação nada modesto: o Edge é o mirante a céu aberto mais alto do ocidente, a 325 metros de altura. O complexo também abriga o centro artístico The Shed, com salas de exposições e de espetáculos. 

O principal marco do Hudson Yards, porém, tem uma história amarga. Obra projetada por Thomas Heatherwick que lembra uma colmeia, o The Vessel é formado por 154 lances de escada e 80 pontos de observação ao longo de seus 16 andares. O parapeito baixo e a falta de dispositivos de segurança resultaram em uma série de quatro suicídios, provocando o seu fechamento em 2021. O Vessel reabriu em 2024, agora com gradis de proteção e acesso limitado apenas aos andares baixos. 

Edge, Nova York, Estados Unidos
A insuperável vista do centésimo andar do Edge (//Divulgação)

CHELSEA

12. High Line

Uma linha ferroviária desativada que estava fadada à demolição se tornou um dos projetos mais inovadores de Nova York. Espécie de parque elevado, com área verde e estrutura para lazer, o High Line foi sendo aberto em etapas ao longo de uma década e atravessa o Chelsea e o Meatpacking District. O trecho mais recente, de 2019, se chama The Spur e conecta ao Hudson Yards

Em seus quase 2,5 quilômetros de extensão, há jardins com mais de 500 espécies de plantas e árvores, além de espreguiçadeiras, fontes de água para se refrescar no verão, esculturas e mirantes para apreciar a vista da rua e do Hudson River. Sem falar da agenda cultural com aulas de dança, shows, visitas guiadas e exibições de arte.

Em 2024, por exemplo, pousou por lá a escultura de um pombo gigante. Sabendo que o animal é tão onipresente quanto detestado na cidade, o artista colombiano Iván Argote quis dar a ele uma chance de revanche com a escultura de alumínio de cinco metros de altura, pintada à mão de forma hiper-realista. Intitulada Dinosaur, ela fica em exibição no Plinth até abril de 2026.  

High Line, Nova York, Estados Unidos
O High Line, exemplo de revitalização do espaço público, e a escultura “Dinosaur”, que eleva o massacrado pombo a status de monumento (Timothy Schenck/Divulgação)

17. Pier 57

Construído em 1907 como um terminal de embarque e armazenamento no Hudson River, o Pier 57 foi ganhando um novo propósito a partir de 2022. O prédio histórico foi restaurado, mantendo suas características originais, e parcialmente ocupado por escritórios do Google, enquanto outras áreas foram abertas ao público. 

Na cobertura do edifício, o Rooftop Park tem 7 mil m² de gramados, áreas livres sombreadas e arquibancadas. Já o andar térreo abriga o food hall Market 57, com restaurantes de diferentes culinárias escolhidos a dedo pela The James Beard Foundation; e o City Winery, que é ao mesmo tempo restaurante, casa de show e também uma vinícola, hoje a única de Manhattan – ótimo lugar para tomar um tap wine (vinho servido em torneira) curtindo música ao vivo. A cereja do bolo do Pier 57 é a vista incrível para os arranha-céus de Lower Manhattan, o Hudson River e o Little Island, que fica logo ao lado.

Pier 57, Nova York, Estados Unidos
A orla de Manhattan ganhou novo fôlego com a chegada do Pier 57 (//Divulgação)

14. Little Island

Um buquê de 132 colunas em forma de tulipas gigantes emergem do Hudson River formando o Little Island, aberto em 2021. Projetado por Thomas Heatherwick (o mesmo do The Vessel, no Hudson Yards), o parque flutuante tomou o lugar do antigo Pier 54, em uma área que foi destruída pelo furacão Sandy em 2012. A construção levou cinco anos para ficar pronta e foi financiada pela The Diller – Von Furstenberg Family Foundation, da estilista Diane Von Furstenberg.

O parque flutuante se conecta a Manhattan por duas passarelas de pedestres e guarda mais de 350 espécies de flores, árvores e arbustos, além de uma praça convidativa para fazer um piquenique com vista para a cidade. O grande charme, porém, é um anfiteatro a céu aberto virado para o rio, que pode acomodar 687 pessoas e tem programação durante o verão.

Little Island, Nova York, Estados Unidos
Little Island: parque tornou-se um novo marco sobre o rio Hudson (Anthony Quintano/Wikimedia Commons)

MEATPACKING DISTRICT

15. Meatpacking District

Se há um lugar que passou por transformações em Manhattan foi o Meatpacking District. Repleto de frigoríferos no passado, o bairro começou sua escalada e ganhou novos ares com a abertura de animadas casas LGBTQI+ na década de 1970. Depois, no início dos anos 2000, vieram as lojas que transformaram a região em destino para compras de luxo. 

Alguns endereços imperdíveis incluem a loja da estilista Diane von Furstenberg, a belíssima loja de decoração Restoration Hardware e a gigantesca Starbucks Reserve Roastery.

Um dos grandes tesouros do bairro, porém, é o Whitney Museum, transferido do Upper East Side para o Meatpacking em 2015. A coleção é composta por mais de 21 mil obras que ajudam a compreender a história da arte e o processo criativo dos artistas nos Estados Unidos desde 1900 até hoje. O Allouche Gallery, pertinho dali, também tem ótimas exposições temporárias.

Meatpacking District, Nova York, Estados Unidos
Prédios de tijolos são o testemunho do passado do Meatpacking District (Olga Subach/Unsplash)

16. Gansevoort Peninsula Sand Bluff

Nova York tem praias, sim. Quase todas ficam no Brooklyn. E se isso deixava Manhattan “desassistida” no quesito veraneio, agora não mais: o borough ganhou a sua primeira praia pública em 2023, ainda que ela seja bem diferente do que os brasileiros costumam chamar de praia. 

Com uma área de 22 mil m² e 1.200 toneladas de areia que foram trazidas de Nova Jersey, a Gansevoort Peninsula Sand Bluff é hoje a maior área de lazer dentro do Hudson River Park. O espaço é pontilhado por guarda-sóis, cadeiras e equipamentos de aspersão de água para dar uma refrescada, já que é proibido nadar no Hudson River, que ainda sofre com poluição. 

Por outro lado, há uma plataforma rochosa que dá acesso à água para canoístas, um campo de futebol, pistas de caminhada, área de piquenique e a instalação de arte Day’s End, do artista David Hammons. Mas o ponto alto são as vistas deslumbrantes para o rio e o horizonte de Manhattan, com o One World Trade Center e a Estátua da Liberdade lá no fundo. 

Gansevoort Peninsula Sand Bluff, Nova York, Estados Unidos
Projeto milionário à beira do Hudson River entregou à cidade um pequeno balneário, a Gansevoort Peninsula Sand Bluff (//Divulgação)

GREENWICH VILLAGE

17. Stonewall National Monument Visitor Center

O bar Stonewall Inn era um ponto de encontro da população LGBTQI+ e jovens da periferia na década de 1960, quando a homossexualidade ainda era crime em Nova York. No dia 28 de junho de 1969, houve uma batida violenta no bar por parte da polícia e nos seis dias seguintes os frequentadores formaram uma das maiores resistências contra a perseguição à população queer que se tem notícia. A revolta se tornou um símbolo do movimento LGBTQI+ e antecedeu a criação de importantes organizações, como a Frente de Libertação Gay no mesmo ano.

Em 2016, o Stonewall Inn se tornou o primeiro monumento nacional pelos direitos LGBT+ nos Estados Unidos. E, no aniversário de 55 anos da revolta de Stonewall, Manhattan ganhou um centro de cultura dedicado ao tema: o Stonewall National Monument Visitor Center abriu em 28 de junho de 2024, ao lado do bar. O centro possui exposições interativas sobre a importância do levante para a história da população queer e para a conquista de direitos nos Estados Unidos

Stonewall National Monument Visitor Center, Nova York, Estados Unidos
Stonewall National Monument Visitor Center narra a trajetória do movimento LGBTQIA+ a partir de seu marco mais simbólico em Nova York (//Divulgação)

SOHO

18. New Museum

Fundado em 1977 e considerado o único museu de Manhattan dedicado exclusivamente à arte contemporânea, o New Museum of Contemporary Art está prestes a reabrir com um anexo de mais de 5,5 mil m² integrado à estrutura que já existia. Com uma arquitetura que se destaca em meio aos antigos prédios de tijolos da vizinhança, o edifício original lembra uma série de cubos empilhados de maneira assimétrica. Ao lado, há agora uma construção de sete andares que vai duplicar o espaço de exibições. A data oficial da reinauguração ainda não foi divulgada, mas a instituição garante que acontecerá até o final de 2025.

New Museum, Nova York, Estados Unidos
A ousadia arquitetônica do renovado New Museum (//Divulgação)

FINANCIAL DISTRICT

19. One World Trade Center

Em 2011, exatamente dez anos após os atentados terroristas contra as “Torres Gêmeas”, o 9/11 Memorial & Museum foi inaugurado com dois espelhos d’água que ocupam o exato lugar dos dois prédios com os nomes das quase três mil vítimas gravados ao redor. Ao lado, o museu aprofunda a história dos ataques com objetos, relatos e outros registros tocantes. 

Um novo capítulo na história desse pedaço do Financial District teve início com a inauguração do One World Trade Center, em 2014. O edifício mais alto dos Estados Unidos abriga, em seu 100º andar, aquele que é também o mirante mais alto do país: o One World Observatory. A experiência começa ainda no elevador, que exibe uma animação mostrando a evolução da cidade em poucos segundos.

A repaginada dessa região ficou completa com a abertura do Oculus, em 2016. Projetado por Santiago Calatrava, o edifício se ergue como uma espécie de pássaro prestes a alçar voo – uma metáfora de renascimento. Suas “asas” brancas de aço se abrem sobre um vão monumental que deixa a luz natural inundar o interior, criando um efeito quase etéreo no grande átrio central. O espaço abriga a estação de transporte PATH e um centro comercial, mas é a forma escultural e futurista que enche os olhos. 

Oculus, Nova York, Estados Unidos
Oculus: o desenho orgânico de Calatrava rompe a rigidez do centro financeiro (//Divulgação)

20. Mercer Labs – Museum of Art and Technology

Nos mais de 3 mil m² do Mercer Labs reinam experiências imersivas que fundem arte contemporânea e tecnologia. Projetado pelo artista Roy Nachum e pelo empreendedor Michael Cayre, o museu abriu em 2024. A proposta vai além de exibir obras estáticas: com 15 salas temáticas e experimentais, o visitante navega por ambientes com projeções em 16K, som 4D, espelhos, luzes de LED e instalações interativas que estimulam os sentidos e provocam reflexão sobre a tecnologia e o papel da arte no mundo digital. 

Uma das salas mais fotografadas é a “Infinite Room”, espaço revestido de espelhos do chão ao teto e preenchido por projeções dinâmicas em altíssima resolução. O visitante perde completamente a noção de profundidade, como se estivesse suspenso em um universo digital infinito. 

Mercer Labs, Nova York, Estados Unidos
Mercer Labs guarda instalações interativas e paisagens digitais (//Divulgação)

21. Tin Building

Assim que chegou em Nova York em 1985, o chef francês Jean-Georges Vongerichten foi direto ao Tin Building, onde ficava na época um mercado de frutos do mar. O edifício foi abandonado e entrou em declínio, mas ainda ocupava um lugar especial na memória do cozinheiro, que decidiu recuperar o espaço. E foi assim que, em 2022, o Tin Building iniciou um novo capítulo. Para quem visita, o destaque são os restaurantes e bares com especialidades de tudo quanto é canto do mundo, mas grande parte do espaço ainda é dedicado ao varejo, vendendo peixes frescos, carnes, queijos e alimentos prontos feitos com ingredientes de produtores locais. De quebra, alguns pontos do prédio descortinam vistas para a Brooklyn Bridge.

Tin Building, Nova York, Estados Unidos
Tin Building: antigo Fulton Fish Market virou um food hall de primeira (//Divulgação)

WILLIAMSBURG

22. Williamsburg

Até os anos 1990, Williamsburg era um bairro industrial cheio de galpões e fábricas. Os aluguéis baixos e os espaços amplos atraíram artistas e jovens descolados e o clima criativo atraiu novos investimentos. Vieram os bares, restaurantes e lojas charmosas – e, com eles, arranha-céus espelhados e preços que acompanhavam. Hoje, o custo de vida já rivaliza com o de Manhattan, e grandes marcas dividem espaço com prédios antigos, grafites e gente descolada. 

A melhor forma de curtir Williamsburg é simplesmente caminhar sem rumo e, para ver o bairro no auge da vibração, a dica é ir em um sábado porque é quando acontece a feira gastronômica ao ar livre Smorgasburg, que já foi chamada de “a Woodstock de comer” pelo The New York Times. No fim de semana também está aberto o Artists & Fleas: com 50 vendedores lançando tendências em um antigo armazém, esse é “o” lugar para fazer compras bem originais. O passeio pode terminar com um brinde na cervejaria Brooklyn Brewery, ou, se o dia estiver aberto, no Westlight, um dos rooftop bars mais bacanas da cidade – ali está uma das vistas mais lindas que se pode ter de Nova York.

Smorgasburg, Williamsburg, Nova York, Estados Unidos
Um sábado perfeito na feira Smorgasburg, em Williamsburg (//Divulgação)

23. Domino Park

Quem atravessa a ponte rumo ao Brooklyn geralmente só quer saber do lado mais descolado de Williamsburg e por isso o Domino Park acaba ficando em segundo plano. Não deveria. Inaugurado em 2024 no terreno da antiga Domino Sugar Refinery, um ícone industrial do século 19, o lindo parque à beira do East River revitalizou uma área que ficou abandonada por anos e hoje é um dos cantinhos mais vibrantes do bairro.

O parque de 20 mil m² aproveitou elementos da fábrica original, como guindastes turquesa, tanques de refino e estruturas metálicas expostas. Tudo isso integrado à Artifact Walk, passarela elevada com vistas lindas para Manhattan. O playground, inspirado em uma refinaria em miniatura, é um charme à parte e encanta as crianças com túneis, silos e escorregadores feitos a partir de materiais reaproveitados. No verão, a fonte com 88 jatos d’água vira palco de brincadeiras animadas.

Domino Park, Nova York, Estados Unidos
No Domino Park, exemplo de revitalização de uma área industrial que estava esquecida (//Divulgação)

DUMBO

24. Museum of Food and Drink

A abertura do Museum of Food and Drink (MOFAD) em 2014 marcou o início de um novo capítulo em Dumbo. Ocupando um espaço no histórico edifício Empire Stores, onde também funciona uma unidade do mercado gastronômico Time Out, o museu recebe exposições interativas que provocam os sentidos e abordam as narrativas que se escondem por trás do que comemos. “Street Food City”, em cartaz a partir de 6 de dezembro, celebra as gerações de imigrantes que empreenderam com comida de rua em Nova York

Museum of Food and Drink, Nova York, Estdos Unidos
O Museum of Food and Drink é uma ode à cultura gastronômica da cidade (//Divulgação)

INVENÇÕES, HYPES E CLÁSSICOS

25. Food halls

    Nos últimos anos, Nova York está vivendo um boom de food halls, que concentram várias opções de restaurantes em um só lugar. Duas bandeiras internacionais famosas não param de abrir novas unidades na cidade: o Time Out Market está presente em Dumbo e acaba de abrir um espaço na Union Square; enquanto o italiano Eataly já tem filiais em Flatiron, Downtown e no Soho

    Com pegada parecida com a do Eataly, também focam na gastronomia de um único país o espanhol Little Spain, no complexo do Hudson Yards; o francês Le District, quase em frente ao One World Observatory; e o japonês Japan Village, no Brooklyn

    Outros food halls não possuem um recorte culinário, mas se destacam pela localização. O queridinho Chelsea Market funciona numa antiga fábrica de biscoitos Oreo e preserva diversos detalhes de sua construção original; enquanto o Hudson Eats, no Financial District, tem vista privilegiada para o Hudson River. Mais novo, o The Hugh abriu em 2021 em Midtown.  

    No Brooklyn, vale incluir no roteiro o enorme Dekalb Market Hall e o Industry City, que revitalizou a região homônima – prédios e antigos armazéns foram recuperados, ganharam um ar moderninho e se tornaram um dos pontos mais descolados de Nova York

    Chelsea Market, Nova York, Estados Unidos
    Antiga fábrica dos biscoitos Oreo deu lugar ao celebrado Chelsea Market (//Divulgação)

    26. Rooftops

    Dona de um skyline singular, Nova York merece ser vista do alto. Melhor ainda se for com um drink na mão como propõem os rooftops, tão em voga na cidade. Mais famoso de todos, o 230 Fifth ocupa dois andares no topo de um prédio comercial na 5th Avenue: a balada rola de cara para o Empire State Building. Outro que tem vista para o arranha-céu icônico é o Magic Hour Rooftop Bar & Lounge, que se apresenta como um “parque de diversões para adultos” e fica a um pulo da Times Square. O agito também é forte no The Crown em Chinatown, de onde é possível ver a Brooklyn Bridge e a Manhattan Bridge; e no jovem e alternativo Le Bain, no Meatpacking District, onde a galera se joga em uma jacuzzi bem ao lado da pista de dança.  

    Não curte ferveção? Algumas opções lindas e requintadas são o Electric Lemon no Hudson Yards e o Hudson VU em Hell’s Kitchen, inaugurado em 2025. Agora, se a vista é a sua prioridade, atravesse a ponte rumo ao Brooklyn para conseguir admirar todo o skyline de Manhattan. O Harriet’s é um bar sem frescuras, mas tem um dos melhores panoramas deste lado do East River, com o One World Trade Center bem na frente, a Brooklyn Bridge e a Manhattan Bridge na diagonal, e a Estátua da Liberdade pequenina ao fundo. A vista também impressiona no Westlight, principalmente se você estiver por lá durante o pôr-do-sol. Outra dica é o terraço do Time Out Market, em Dumbo, que você pode visitar mesmo sem consumir nada.

    Westlight, Nova York, Estados Unidos
    Rooftop do Westlight: vista e arquitetura em perfeita sintonia (@westlightnyc / Instagram/Reprodução)

    27. A Nova York do jazz

    Nova York reserva experiências de jazz inigualáveis que fazem o coração bater em outro ritmo. 

    Um dos programas mais peculiares é assistir uma apresentação na sala de estar de um apartamento no Harlem, no Parlor Jazz at Marjorie Eliot’s. As sessões pra lá de intimistas acontecem nas tardes de domingo desde 1992. Não é preciso ingresso, nem reserva: as cadeiras são ocupadas no sistema quem chegar primeiro, senta. A anfitriã Marjorie, ao piano, é acompanhada pelo filho saxofonista Rudel Drears, além de um baixista e um trompetista. O grupo toca jazz famosos dos anos 1950 e 1960 e faz algumas improvisações.

    Também no Harlem, o Apollo Theater foi o primeiro local a permitir que artistas negros se apresentassem. Fundado em 1913, desempenhou um papel importante no surgimento do jazz, R&B, gospel, blues e soul e em seu palco já se apresentaram lendas como Louis Armstrong, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, James Brown e Stevie Wonder. Toda quarta-feira acontece a “Amateur Night”, uma competição de talentos que já teve Michael Jackson entre os participantes.

    Entre os clubes de jazz, o mais antigo é The Village Vanguard, na ativa desde 1935. Com capacidade para apenas 132 clientes, é famoso pela acústica e clima intimista. Vale incluir também uma apresentação no Jazz at Lincoln Center, que possui duas salas de espetáculos com vistas estonteantes para o Columbus Circle e o Central Park.

    Appel Room, Time Warner Center, Nova York, Estados Unidos
    Na Appel Room, o fundo do palco é de vidro e a vista é para o Central Park (Hiroyuki Ito/Getty Images)

    28. Novidades hoteleiras

    Seja por terem uma presença marcante no skyline ou terem estrelado filmes e séries icônicos, certos hotéis são parte da identidade nova-iorquina. De tempos em tempos, esses clássicos precisam de uma pausa para ganhar novo frescor. No caso do Waldorf Astoria, foram sete anos sob intensa restauração, que buscou manter a maioria dos detalhes originais do edifício, um dos marcos art déco de Manhattan. O empreendimento, localizado na Park Avenue, reabriu em 2025. Outro retorno triunfal foi do Hotel Chelsea em 2022, depois de onze anos de hiato. Instalado em um prédio de 1884, a hospedagem mais rock ‘n’ roll de Nova York já recebeu Andy Warhol, Bob Dylan e Sid Vicious e os elementos da decoração continuam fazendo referência a esse passado boêmio.

    Enquanto isso, novos hotéis continuam surgindo regularmente, espalhando-se por novos bairros. Nos últimos anos, algumas novidades incluem o Warren Street Hotel em Tribeca e o The Manner no Soho, ambos com decorações coloridas e excêntricas. Já o bairro de NoMad ganhou o The Fifth Avenue Hotel, todo inspirado na Gilded Age, e uma segunda unidade nova-iorquina do The Ritz-Carlton. Outras bandeiras de luxos a pousarem em Nova York, mais especificamente em Midtown, foram o Aman, com o foco em bem-estar já conhecido da marca, e o Pendry, que trouxe uma atmosfera relaxada e quase californiana para esse pedaço da cidade.

    Hotel Waldorf Astoria, Nova York, Estados Unidos
    Hotel Waldorf Astoria: o art déco que ditou a estética da cidade está de volta em seu esplendor (//Divulgação)

    29. O fim do Metrocard

    O metrô de Nova York é um daqueles casos de amor e ódio. A gente ama porque ele está em toda a parte da cidade e funciona 24 horas por dia. E ao mesmo tempo odeia por causa da sujeira, da falta de cuidado e dos atrasos frequentes. De qualquer forma, não existe maneira melhor de se locomover pela Big Apple – e ela também está prestes a ficar mais fácil.

    A novidade é que o cartão físico Metrocard, usado para pagar as passagens e passar nas catracas, vai ser definitivamente descontinuado em dezembro de 2025. O substituto, já em vigor, é o sistema eletrônico OMNY, que permite usar cartões, celulares e outros dispositivos com pagamento por aproximação diretamente nas catracas: o valor é automaticamente debitado da conta ou adicionado à fatura. 

    Um detalhe importante é que o Metrocard possuía uma modalidade de viagens ilimitadas durante uma semana e isso continuará acontecendo com o OMNY. Depois de fazer 12 viagens usando sempre o mesmo dispositivo ou cartão, o usuário passa a viajar de graça pelo restante do período de sete dias. 

    Metrô, Nova York, Estados Unidos
    Para se locomover como um autêntico nova-iorquino, vá de metrôPara se locomover como um autêntico nova-iorquino, vá de metrô (deberarr/Getty Images)

    30. JFK

    Desde 2023, o Aeroporto Internacional John F. Kennedy está mais conectado a Manhattan. Até então, os passageiros que desembarcavam no JFK tinham uma única opção para chegar à ilha: pegar o monotrilho até a Jamaica Station e de lá embarcar em um trem que chega em 20 minutos na Penn Station. Essa opção já atendia bem os viajantes hospedados em hotéis do lado oeste de Manhattan, como em Chelsea, Times Square ou Upper West Side. Mas agora existe uma segunda opção que facilita a vida de quem precisa ir para o lado leste, como Upper East Side ou Lower East Side. Depois de pegar o monotrilho até a Jamaica Station, basta embarcar no novo trem rumo à Grand Central Madison Station.

    Em tempo: nos próximos anos, é preferível ir para o aeroporto usando o transporte público. O JFK está passando por uma ampla reforma que deve durar até 2027. O projeto promete modernizar terminais, ampliar a infraestrutura e melhorar a experiência dos passageiros. Mas, por enquanto, a reforma tem impactado o acesso e alterado rotinas de embarque e desembarque. Para não ser pego de surpresa, o ideal é se informar com antecedência pelo site e adaptar o trajeto. 

    Grand Central Madison, Nova York, Estados Unidos
    Os corredores da nova estação Grand Central Madison estampam obras de diferentes artistas (Marc A. Hermann / MTA/Divulgação)

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Fonte.:Viagen

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