10:30 AM
23 de novembro de 2025

Prefeito veta Dia da Cegonha Reborn no Rio de Janeiro

Prefeito veta Dia da Cegonha Reborn no Rio de Janeiro

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O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), vetou o projeto de lei que pretendia instituir o Dia da Cegonha Reborn, a ser celebrado no dia 4 de setembro, como uma homenagem às artesãs que criam os bonecos reborn.

“Com todo respeito aos interessados mas não dá….”, declarou o prefeito em uma publicação na rede social com a imagem do documento com o veto integral.

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Postagem do prefeito Eduardo Paes anunciando o veto integral ao projeto no Instagram. (Foto: Reprodução Rede Social)

A proposta, apresentada pelo vereador Vitor Hugo (MDB), foi aprovada pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro no último dia 7 de maio. Na justificativa, Vitor Hugo argumenta que  “o nascimento de um bebê é um momento singular na vida de uma mulher, e não é diferente para as mamães reborn, porém, os seus filhos são enviados por cegonhas, sendo esse o nome conferido às artesãs que customizam bonecas para se parecerem com bebês reais.”

O vereador também destaca que os “bebês realistas ganharam espaço e viraram febre mundial”. “Surpreende ainda o fato de que no mundo dos bebês reborn, existe até maternidade e parto. Há ainda, relatos de casos em que são utilizados como terapia por psicólogos, para o restabelecimento de lutos e outros traumas. Nos casos de falecimento de um filho recém-nascido, o bebê reborn é utilizado por um curto período, sempre sob orientação profissional, auxiliando no processo de recomposição da mãe ou o pai enlutado”, disse.

Projetos de leis sobre reborns

Na onda do assunto do momento, outros parlamentares criaram projetos de Lei semelhante nos últimos dias. Em Minas Gerais, o deputado Cristiano Caporezzo (PL) quer proibir o atendimento aos bonecos nos serviços públicos de saúde. A proposta, argumenta ele, surgiu depois de que uma mulher levou um reborn ao posto de saúde porque ele estaria com febre.

Nesta mesma linha, Zacharias Calil (União-GO) protocolou na Câmara dos Deputados um projeto de lei para multar em até R$ 30 mil pessoas que utilizem bonecas reborn para conseguirem benefícios como prioridades em filas, assentos em transporte coletivo e atendimento preferencial – como hoje acontece para quem carrega um bebê de verdade.

Ele sustenta sua proposta em casos relatatados pela mídia de pessoas que usaram os bebês reborn para obter tais serviços ou vantagens. Segundo ele, o objetivo é ter um “dispositivo legal específico, de aplicação imediata, que desestimule tais fraudes e preserve o direito das crianças reais”.

E no Estado fluminense, a Assembleia Legislativa analisa a sugestão do deputado Rodrigo Amorim (União) de criar um programa para oferecer apoio à saúde mental para pessoas que se consideram mães e pais de “bebês reborn”.



Fonte. Gazeta do Povo

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