Filas são uma rotina no Hirá Ramen Izakaya. Seja segunda no jantar ou domingo no almoço. O bar de comes e bebes japoneses na Vila Madalena se tornou um fenômeno de público e recebe em média 12 000 clientes mensais.
“Todo mês, achamos que já chegamos ao limite da casa, mas acabamos batemos um novo recorde”, confessa o sócio e chef Daniel Parolin Hirata. Mas tudo está sob controle. A casa ganhou um segundo endereço, agora nos Jardins, no último dia 1o. “Já está bombando!”, exagera Daniel, com um misto de assombro e realização na voz.

O ponto da Rua Bela Cintra, 1783, tem a mesma capacidade do original, mas o ambiente é mais recortado: tem salão com uma vitrine com tiras de madeira que filtram a iluminação; o bar de pé-direito baixo; e uma área escurinha com mesas, tudo projetado pelo Coletivo de Arquitetos.
“Abrimos o da Vila Madalena ‘passando o chapéu’ na família, e os arquitetos fomos nós”, relembra Valéria Cedano Hirata, esposa e sócia de Daniel. “O resultado do novo endereço é um lugar mais sofisticado, mas a vibe de izakaya continua.”
A nova casa se chama Hirá Izakaya. A extração do “Ramen” tira a evidência dos pratos com macarrões e foca nos petiscos (de 23 a 172 reais). Há receitas exclusivas como o naporitan korokke (croquete de tomate, queijo e bacon) e ebi mayo (tempurá de camarão e maionese com alho e gochujang mais gema curada).

Para beber, além de catorze saquês, há uma carta de drinques exclusiva da unidade bolada pela consultora Michelly Rossi (Bar dos Arcos), que utiliza itens como missô e shiitake.
Hoje o izakaya mais pop da cidade, o Hirá era um estranho no ninho quando surgiu, em dezembro de 2015 — em 2016, ganhou o prêmio de melhor izakaya pelo guia VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER.
Pouco a pouco, o público cresceu, atraído pelo menu mais variado que de seus pares — agrada de famílias a jovens fãs de séries asiáticas. “Na pandemia, atingimos mais bairros por delivery, e outros clientes começaram a aparecer”, adiciona Daniel.
O Hirá esperou bastante para abrir a filial — quase dez anos. A inauguração, porém, atrasou algumas semanas por causa de um episódio traumático passado pelo casal e os filhos, que sofreram recentemente um assalto na própria residência. “Essa missão de abrir o novo Hirá faz a gente focar em coisas positivas”, desabafa Valéria.
Publicado em VEJA São Paulo de 4 de julho de 2025, edição nº 2951.
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Fonte.: Veja SP Abril