A repartição brasileira da ONG pró-Israel StandWithUs realizou, na manhã deste domingo (6), um protesto na Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio de Janeiro, contra a violência do regime iraniano. A manifestação, que aconteceu na altura da Rua Farme de Amoedo, tem a ver com a 17ª Cúpula do Brics, que reúne chefes de Estado de mais de 20 países no Rio de Janeiro entre domingo e segunda-feira (7). O Irã é um dos membros do grupo, ao lado de países como Brasil, China, Índia e Rússia.
O ato contou com a instalação simbólica de forcas em referência às execuções públicas de homossexuais no país do Oriente Médio, e faixas com os dizeres “O Irã mata gays em praça pública” em português e inglês.
Segundo os organizadores, o objetivo do protesto foi alertar para as violações de direitos humanos promovidas pelo regime do Irã. A ONG também promoveu outras ações na capital do Rio de Janeiro, com veículos percorrendo a cidade com dizeres como “No Irã, ser cristão pode levar à prisão ou à morte” e “No Irã, mostrar o cabelo pode te custar a vida”.
Em nota divulgada no início da tarde deste domingo denominada “Lembrete à Cúpula do Brics”, o presidente-executivo da StandWithUs Brasil, Andre Lajst, defendeu que “o Irã não pode ser amigo do Brasil”.
“O regime iraniano é um dos mais opressores do mundo atualmente. Além de pregar a destruição de Israel e financiar grupos terroristas no Oriente Médio, a teocracia islâmica viola uma série de direitos humanos, reprimindo mulheres e perseguindo gays, cristãos e outras minorias”, disse Andre Lajst.
Brics condenam ataques de Israel, mas silenciam sobre Rússia; Putin faz discurso
Uma declaração conjunta do grupo de países que formam o bloco do Brics divulgada neste domingo criticou a intensidade da reação de Israel em Gaza pelos ataques terroristas do Hamas, mas poupou a Rússia pela invasão à Ucrânia e defendeu o Irã.
O próprio presidente da Rússia, Vladimir Putin – principal responsável por iniciar a série de ataques à Ucrânia, que permanece até hoje – participou remotamente da Cúpula do Brics, com direito a um discurso em que defendeu a desdolarização, a autoridade do bloco e a ideia de que o modelo de globalização liberal está ultrapassado.
Fonte. Gazeta do Povo