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16 de julho de 2025

Ódio contra filha de Justus era “metáfora”, dizem autores

Ódio contra filha de Justus era “metáfora”, dizem autores

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Os ataques contra a filha de Roberto Justus, de 4 anos, causaram indignação nas redes sociais. Internautas de esquerda reagiram com ódio depois que o empresário publicou uma foto da menina segurando uma bolsa de grife.

Entre os comentários, um dos mais chocantes veio do professor aposentado Marcos Dantas, da UFRJ. Na publicação, ele escreveu apenas: “Só a guilhotina.”

Na terça-feira (8), dois dias após a repercussão do caso, o professor publicou uma carta para se explicar. Ele alegou que usou uma metáfora ao se referir à filha de Roberto Justus e citou a Revolução Francesa. Segundo ele, a guilhotina simbolizaria “um evento dramático, mesmo trágico, que marcou para sempre a história da humanidade” diante de “uma realidade de profunda desigualdade social”.

“Se por obra desses incontroláveis fatores próprios da internet, o post lhe chegou a conhecimento e causou-lhe tantas e compreensíveis preocupações, peço sinceramente que me desculpe”, afirmou, dirigindo-se a Justus.

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Diante da repercussão, a Universidade Federal do Rio de Janeiro também divulgou nota oficial repudiando a fala, dizendo ser contrária a “qualquer tipo de expressão de pensamento que incite à violência ou agrida a terceiros”.

Outra figura envolvida nas ameaças foi a psicóloga Aline Alves de Lima. Ela escreveu: “Tem que mtr mesmo! PQP!!!!!!” ao comentar a postagem de Roberto Justus. Após o empresário afirmar que processaria os envolvidos, Aline publicou um vídeo tentando amenizar o caso. Disse que não ameaçou a criança nem sua família e que apenas protestava contra a “diferença de classes”.

A família de Roberto Justus afirmou que levará os autores à Justiça. Para eles, o caso não se trata apenas de uma discussão sobre desigualdade, mas de incitação ao crime.



Fonte. Gazeta do Povo

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