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15 de agosto de 2025

Boteco Bolovo | VEJA SÃO PAULO

Boteco Bolovo | VEJA SÃO PAULO

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Resenha por Saulo Yassuda

Polo noturno da Zona Norte, a Avenida Engenheiro Caetano Álvares vive o comum dinamismo das zonas boêmias. Algumas casas vão encerrando as atividades, outras surgem no lugar Bar do Juarez e Tatu Bola são alguns dos bares que chegaram nos últimos anos. O mais recente ocupante é o Boteco Bolovo, montado em maio no ponto que foi do extinto santa Cana. O novato fica colado ao tradicional Caetano’s Bar, com quem tem sócios em comum, e no dia a dia é tocado por Charles Farias, profissional de marketing do grupo do Caetano’s Bar e recém-iniciado no mundo da coquetelaria, e o chef Nicolas Dargas. Apesar do nome, a nova casa não lembra um boteco propriamente dito. É um daqueles barzões comuns na região, para grupos, com pé-direito alto (6 metros), mezanino e uma atraente área externa com uma réplica do piso que imita o mapa de São Paulo. Lá se bebe chope (R$ 12,90) e cerveja (a partir de R$ 16,90, 600 mililitros) ao som de pagode, de quinta e domingo (R$ 9,90 o couvert artístico). Por outro lado, o endereço tem um cuidado especial no cardápio que, aí sim, homenageia os botequins. Ainda que falte um toque de sal aqui ou ali, os petiscos agradaram na visita. São opções como a macia bochecha suína com missô cozida em baixa temperatura (R$ 26,00 a porção pequena) e o bolovo “raiz” (r$ 15,90), de carne moída envolvendo um ovo cozido de gema cremosa. Um balcão refrigerado guarda acepipes como a sardinha em conserva com cebola e pimentões (R$ 16,90). Quem curte drinques doces e picantes pode ficar com o quentão mule (R$ 19,90), de cachaça com açúcar e especiarias, morninho e coberto de espuma de gengibre. Um descuido, o copo americano chegou à mesa todo grudento de bebida. A batida de pudim (R$ 15,90), feita com a sobremesa e vodca mais calda de caramelo, é uma delícia e tem tudo para virar um hit.

Informações checadas em julho de 2025.



Fonte.: Veja SP Abril

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