O  secretário-chefe da Casa Civil, Fabio Garcia (União Brasil), já articula seu futuro político de olho nas eleições de 2026, mas evita cravar um projeto de reeleição e não descarta uma possível mudança de partido. Ele adotou um tom descontraído ao comentar a possibilidade de conversar com o deputado estadual Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que deve migrar para o Podemos e busca atrair aliados para a nova legenda.

“Existe a possibilidade de eu dialogar com o meu grupo político sobre onde seria o melhor caminho para que eu possa estar atuando da melhor forma como sempre atuei contribuindo com o grupo político”, declarou o deputado federal licenciado.

Mas ao ser indagado sobre a possível saída de demais nomes, em especial daqueles que vislumbram concorrer à Assembleia Legislativa (ALMT) contra a chamada “chapa da morte”, ele não considerou a melhor alternativa e afirmou que o partido deve ser fortalecido.

“O enfraquecimento do partido nunca é a melhor saída para salvar mandato de ‘A’, ‘B’, ‘C’, ou ‘D’. Nós temos é que trabalhar para formarmos uma chapa para ampliar o número de deputados. É assim que a gente tem que pensar a política. O partido tem que se fortalecer, então nosso desafio em especial dos deputados estaduais é formar uma chapa forte com volume de voto grande”.

Ocorre que o União passa por momento delicado, para a construção de chapas em 2026. O presidente regional Mauro Mendes (União) já sinalizou que pretende concorrer ao senado, mas ainda não definiu de fato sua candidatura. O que deixa o senador Jayme Campos (União) também sem definição, já que pode tanto tentar se reeleger ou como tem anunciado buscar chance como governador.

Caso acabe optando pela candidatura ao Paiaguás, não poderá contar com o aval de Mendes que já declarou apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) rumo ao Paiaguás.

Garcia deve aguardar as convenções que começam em agosto de 2026, que é quando os partidos oficializam as escolhas dos candidatos que vão concorrer com cargos eletivos.