O nono lugar de Max Verstappen, saindo do oitavo lugar no grid, e o 18º de Yuki Tsunoda, a partir de uma largada no pitlane, representaram um desempenho muito abaixo do esperado no GP da Hungria de Fórmula 1 para uma equipe como a Red Bull.
Conselheiro do time austríaco, Helmut Marko, destacou a estratégia como um dos elementos que não deram certo para a equipe, mas disse que o quinto ou sexto lugar ainda teria sido o melhor que Verstappen poderia esperar hoje.
“Uma parada teria sido melhor porque as ultrapassagens estavam realmente difíceis”, disse aos repórteres após a corrida. “Então, talvez em sexto ou quinto, mas a velocidade… É engraçado, duas ou três voltas, ele estava fazendo as mesmas voltas que os líderes, mas acreditamos que sabemos o que deu errado”.
“Na primeira parada, os pneus tinham acabado e, na segunda, achamos que poderíamos ultrapassar, mas, como vimos durante algumas voltas, a velocidade estava lá, mas aí acabou”, adicionou.
Max Verstappen, Red Bull Racing
Foto de: Zak Mauger / LAT Images via Getty Images
O holandês largou em oitavo, perdeu uma posição para Liam Lawson na primeira volta, recuperou-a rapidamente e passou Lance Stroll pelo P7 com uma manobra na curva 6 na terceira volta. Porém, acabou ficando preso em um ‘trem de DRS’, atrás da Sauber de Gabriel Bortoleto e do Aston Martin de Fernando Alonso.
Durante a corrida, Verstappen reclamou do momento da primeira parada, no final da 17ª volta, que o colocou no meio do tráfego – mas isso aconteceu fundamentalmente porque a fila que se formou atrás de Alonso, estendendo-se até Tsunoda na 19ª posição, começou a se fragmentar quando o espanhol aumentou seu ritmo em cerca de um segundo por volta. Algumas equipes partiram cedo para estratégias de duas paradas, mas a maioria orientou seus pilotos a estenderem os primeiros stints, com o objetivo de parar apenas uma vez.
Portanto, o tetracampeão ficou preso atrás de pilotos que estavam controlando seu ritmo em uma pista onde, historicamente, é difícil ultrapassar. Crucialmente, ele estava atrás da outra Sauber, a de Nico Hulkenberg, que havia parado mais cedo para se livrar dos pneus macios com os quais havia largado.
Foram necessárias quatro voltas para ultrapassar o alemão – com outra manobra determinada na curva 6 – e mais duas para passar Pierre Gasly. Verstappen também passou cinco voltas perseguindo Lewis Hamilton pelo 11º lugar, finalmente forçando a ultrapassagem na Curva 4 com uma manobra que lhe rendeu uma consulta aos comissários de bordo.
A essa altura, ele já havia esgotado a vantagem de pneus novos, embora tenha ultrapassado Isack Hadjar, da Racing Bulls, para um nono lugar, pouco antes do franco-argelino ir para os boxes. Verstappen parou novamente para colocar pneus duros no final da volta 48 e voltou a ficar atrás de Lawson, mas dessa vez não conseguiu fazer a ultrapassagem e cruzou a linha de chegada em nono lugar.
No sábado, após a classificação, o holandês disse que havia algo fundamentalmente errado com o RB21. Marko afirmou que era um problema com os pneus: a configuração mecânica e aerodinâmica do carro não estava funcionando para colocá-los na “janela” de temperatura ideal. Além disso, tanto Verstappen quanto Tsunoda reclamaram durante todo o fim de semana da falta de aderência.
“Os pneus não funcionaram”, disse Marko. “Eu digo que é só aqui e não acho que acontecerá de novo, se o que acreditamos foi o motivo.” Porém, o próprio Verstappen se mostrou um pouco mais cético: “Eu ainda não sei. É um pouco fácil dizer isso, mas vamos dar uma olhada”, falou o tetracampeão.
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Fonte. Motorsport – UOL


