1:23 AM
21 de agosto de 2025

Estudantes de escola cívico-militar desferem socos, chutes e puxão de cabelo em colega; Seduc deve investigar

Estudantes de escola cívico-militar desferem socos, chutes e puxão de cabelo em colega; Seduc deve investigar

PUBLICIDADE


Um novo episódio de violência envolvendo estudantes da rede pública de Mato Grosso foi registrado na manhã desta quinta-feira (7) na Escola Estadual Cívico-Militar Hélio Palmas, no bairro Planalto, em Cuiabá. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento em que duas alunas, de 13 anos, atacam outra colega da mesma idade, puxando-a pelo cabelo, derrubando-a no chão e desferindo socos.

A gravação, feita por outros alunos que presenciaram a cena, revela que a briga só foi interrompida com a intervenção de populares e estudantes. De acordo com testemunhas, este foi o terceiro conflito físico registrado dentro da unidade escolar apenas naquela manhã.

A Polícia Militar informou que não houve registro de ocorrência sobre o fato. Já a Polícia Civil, que teria sido acionada, não se manifestou até o presente momento sobre o ocorrido.

Entre no nosso grupo do WhatsApp e siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.

Contexto de repetição de casos

O caso desta quinta-feira é mais um de uma sequência de episódios de violência registrados em escolas estaduais nesta semana. Na última segunda-feira (04), em Alto Araguaia, um vídeo mostrou quatro alunas agredindo uma colega na Escola Estadual Carlos Hugueney, utilizando socos, chutes, puxões de cabelo e até golpes com um cabo de vassoura.

Na quarta-feira (6), outro episódio de agressão foi registrado na Escola Estadual Antônio Epaminondas, em Cuiabá. Um estudante de 15 anos foi atacado por sete colegas, com idades entre 14 e 17 anos, após um desentendimento no banheiro. A Polícia Militar precisou intervir para conter a confusão.

Posicionamento da Seduc

A  Secretaria de Estado de Educação (Seduc), informou por meio de nota que4 ainda não recebeu o comunicado oficial sobre o caso da Escola Hélio Palmas. Apesar disso, a pasta destacou que a gestão escolar deve acionar imediatamente o Conselho Escolar e a Patrulha Escolar da Polícia Militar sempre que ocorrerem episódios de violência.

A Seduc reforçou que todas as unidades da rede estadual seguem protocolos de segurança e convivência escolar previstos no Regimento Interno e no Programa de Combate ao Bullying e à Violência nas Escolas, incluindo a comunicação aos órgãos competentes e o acompanhamento das famílias envolvidas.

“A Seduc mantém diálogo constante com as comunidades escolares para prevenir e mediar conflitos, promovendo ações socioeducativas, palestras e programas de apoio psicológico. Situações como essa são tratadas com prioridade, visando garantir a integridade física e emocional dos estudantes e preservar o ambiente de aprendizagem”, informou a pasta por meio de nota.

Enquanto os órgãos competentes não avançam nas apurações, a repetição de episódios de violência dentro das escolas estaduais reacende o debate sobre segurança, disciplina e suporte psicológico aos alunos, num cenário que preocupa pais, professores e autoridades.





Fonte.: MT MAIS

Leia mais

Rolar para cima