Uma das decepções da Fórmula 1 2025 até aqui, a Aston Martin conseguiu um lampejo de brilhantismo na última etapa da categoria, em Budapeste, e terminou a prova com os dois pilotos na zona de pontuação: o espanhol Fernando Alonso foi quinto e o canadense Lance Stroll terminou em sétimo.
Com o bom resultado no GP da Hungria, a Aston ultrapassou a Sauber pelo sexto lugar do campeonato de construtores, com as duas equipes atrás da Williams. E o salto do time verde de Silverstone foi objeto de discussão no podcast da Sky Sports, no qual a analista Bernie Collins apontou aspectos importantes.
“A discussão no paddock é que eles estão usando uma nova asa dianteira com um assoalho antigo, mas a reviravolta foi fenomenal, já que estivemos em pistas de alto downforce este ano e o carro não teve desempenho”, explicou Collins, que trabalhou como estrategista da própria Aston na F1.
“Então, é alguma coisa na nova asa dianteira – e é difícil, acho, para as pessoas perceberem que apenas um componente ou um conjunto pode fazer uma diferença tão grande no desempenho do carro. Mas se a asa dianteira antiga, alguma coisa sobre como o ar estava fluindo afeta o restante do carro… se a asa antiga não estava permitindo que os componentes do assoalho funcionassem, então um único componente pode permitir um melhor fluxo de ar para o restante do carro”, ponderou Bernie.
“De repente, todo o assoalho está funcionando melhor, o difusor está funcionando melhor, a asa traseira está funcionando melhor. Portanto, apenas a correção de um conjunto – particularmente a asa dianteira ou um duto de freio dianteiro, qualquer coisa desse tipo que esteja afetando grande parte do fluxo de ar mais atrás no carro – pode mudar seu desempenho rapidamente”, concluiu a ex-integrante do time de Silverstone.

Fernando Alonso, Aston Martin Racing
Foto de: Guido De Bortoli / LAT Images via Getty Images
“Precisamos ir a mais circuitos para ver se isso se mantém em uma variedade de níveis de downforce. Mas há sinais muito positivos para a Aston Martin. Acho que eles eram uma equipe que tinha meio que descartado o ano pois o carro simplesmente não estava funcionando. Alonso estava bem insatisfeito.”
“E isso é realmente positivo para eles e lhes dá positividade para o futuro em termos do que estão trabalhando no túnel de vento, o que estão trabalhando na dinâmica de fluidos, o que estão trabalhando no simulador”, seguiu a analista de F1.
“Se eles conseguirem entender por que o carro funcionou neste fim de semana, isso lhes dará muita confiança em seu trabalho de design daqui para frente”, finalizou ela. A grande aposta da Aston em 2026, quando a F1 terá novas regras, é o projeto de Adrian Newey, conjugado à chegada do motor Honda.
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Fonte. Motorsport – UOL