Não tem desculpa para não usar camisinha, O preservativo evita gravidez indesejada, é o único método contraceptivo que também previne infecções sexualmente transmissíveis (IST) e é distribuído gratuitamente em todo o país. Mesmo assim, a adesão ao item deixa a desejar.
Para melhorar este cenário, o Ministério da Saúde passará a distribuir modelos de camisinhas mais finas e sensíveis gratutamente em unidades de saúde.
Segundo a última edição da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), de 2019, apenas 23% dos brasileiros usaram camisinha em todas as relações que tiveram naquele ano, enquanto 60% não utilizaram nenhuma vez.
“A diversificação da oferta visa estimular o uso contínuo e correto do preservativo, tornando-o mais atraente e atendendo às diferentes preferências da população”, afirma a nota da pasta.
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Novos preservativos no SUS
Os novos modelos de camisinha oferecidos no sistema público são a texturizada e a fina, que possuem o mesmo nível de eficácia dos preservativos tradicionais. Isto é, quando usada corretamente, eles evitam gestação indesejada em até 98% dos casos.
O ministério estima que 400 milhões de unidades sejam distribuídas gratuitamente neste ano em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Não é necessário se identificar para pegar o produto e não há limite de quantidade por pessoa.
As novas camisinhas possuem pacotes modernos e diferenciados. A texturizada vem em uma embalagem azul e laranja com o escrito “tex” e a fina, em uma vermelha com a descrição “sensi“.
Até então, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibilizava apenas preservativos comuns (o masculino, feito de látex, e o feminino, feito de látex ou de borracha nitrílica).
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A inclusão dessas novas opções faz parte da estratégia Prevenção Combinada, criada pelo Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do ministério.
A ideia é incentivar o uso de diversos métodos em conjunto para aprimorar a proteção contra o HIV e outras infecções.
Abaixo, confira o vídeo de anúncio das novas camisinhas, realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o infectologista mineiro Ricardo Kores:
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Fonte.:Saúde Abril