9:09 PM
14 de agosto de 2025

Russell faz comparação com Schumacher e revela frustração

Russell faz comparação com Schumacher e revela frustração

PUBLICIDADE


George Russell faz parte da ‘família Mercedes’ desde 2017 e, depois de vencer a GP3 (atual F3) e a F2 como novato, ele parecia ser o sucessor natural de Lewis Hamilton. No entanto, sua carreira na Fórmula 1 teve um início difícil, com três temporadas na Williams cheias de dificuldades e pouco sucesso.

Leia também:

Em 2022, teve sua grande chance e foi promovido a titular da Mercedes, porém, em um momento de declínio da equipe, que teve uma adaptação complicada ao novo conjunto de regras, que deu início a era do efeito solo. Desde então, Russell  fez seis pole positions e venceu quatro corridas na carreira e ainda não conseguiu se colocar como um postulante real ao título. 

Enquanto isso, Lando Norris, com quem ele lutou pelo título da F2, e Oscar Piastri estão vencendo corridas e um deles certamente será o campeão da F1 no final desta temporada. Apesar disso, o britânico está ciente de todo seu potencial, demonstrado esse ano com resultados consistentes e sendo o melhor da equipe na maioria dos fins de semana. 

Quando perguntado pelo Motorsport.com se a longa espera por um carro competitivo o deixou mais animado, Russell disse: “Sim, com certeza. Estou mais ansioso do que nunca para ir bem. Eu esperava que, na minha sétima temporada, teria lutado pelo campeonato pelo menos uma vez. Quando entrei na Mercedes, achávamos que toda temporada seria uma luta pelo campeonato, mas infelizmente, não foi o que aconteceu”. 

“É a mesma coisa com Charles [Leclerc]. Para ser sincero, há dois anos ninguém esperava que a McLaren desse um passo tão grande. Lando também ficou cinco anos com eles e não teve nenhuma chance de ser campeão. Portanto, você só precisa aceitar que a F1 é assim, sempre foi assim”, continuou. 

Então, Russell relembrou um cenário vivido por Michael Schumacher que, quando chegou a Ferrari, em 1996, apesar de já ter dois títulos com a Benetton, demorou algum tempo para se adaptar completamente a Scuderia e brigar verdadeiramente: “Basta olhar para Schumacher. Quando fez sua quinta temporada com a Ferrari, ele estava na casa dos 30 anos antes de se tornar campeão com eles. Eu tenho 27 anos, então ainda tenho um pouco de tempo pela frente”. 

Este ano, o britânico venceu o GP do Canadá e subiu ao pódio em outras cinco ocasiões. Em Hungaroring, a Mercedes voltou à suspensão traseira mais antiga e, com isso, conseguiu uma performance melhor. No entanto, Russell ressaltou que a suspensão não foi a única razão pela qual o carro, que é sensível ao calor, sofreu nesta temporada, e acha que apenas dois pódios conquistados no início do ano se deveram realmente ao desempenho.

“Havia claramente algo errado com a suspensão e algo não funcionou como esperávamos. Também está claro que tivemos dificuldades nas corridas em que estava quente. Era primavera no início do ano e agora é verão, o que também é um fator. Na verdade, acho que tudo estava a nosso favor no início do ano”, explicou. 

“Estive no pódio quatro vezes nas primeiras seis corridas, mas provavelmente só mereci duas. Em Melbourne, Piastri cometeu um erro e em Miami o safety car virtual nos ajudou. O terceiro lugar na China é um resultado justo e fomos bem no Bahrein. Essa foi provavelmente a melhor corrida do ano para nós, além do Canadá, é claro”, finalizou. 

Ouça a versão áudio do Podcast Motorsport.com: 

 

ACOMPANHE NOSSO PODCAST GRATUITAMENTE:

Faça parte do nosso canal no WhatsApp: clique aqui e se junte a nós no aplicativo!

 

In this article

Be the first to know and subscribe for real-time news email updates on these topics



Fonte. Motorsport – UOL

Leia mais

Rolar para cima