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21 de agosto de 2025

Ecclestone revela planos antigos para GP da União Soviética

Ecclestone revela planos antigos para GP da União Soviética

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O ex-dono da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, revelou como a categoria esteve perto de sediar um GP da União Soviética no início da década de 1980. O britânico também relembrou os planos de correr com carros pela icônica Praça Vermelha de Moscou antes que a morte do secretário-geral do Partido Comunista, Leonid Brezhnev, encerrasse as negociações.

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Em 1982, de acordo com relatos da mídia, um GP da União Soviética foi planejado para a temporada seguinte. Um artigo da revista Grand Prix descreveu os detalhes do projeto, com informações fornecidas por uma pessoa de dentro (ou seja, o próprio Ecclestone).

Ecclestone, que chefiou a Fórmula 1 por quase meio século, falou sobre o projeto em uma entrevista à F1 Destinations. “Fomos ver o que podíamos fazer, mas no final não deu certo. Tivemos que adiar tudo quando o chefe do Partido Comunista, Brezhnev, morreu [novembro de 1982]’.

“Não pudemos continuar as negociações com seus sucessores. Sempre pensei na Fórmula 1 como um campeonato mundial e a Rússia – ou a União Soviética na época – era uma parte importante do mundo. Mas acabamos desistindo da ideia”.

Embora o sonho de Moscou tenha fracassado, Ecclestone não desistiu de levar o esporte para além da Cortina de Ferro e logo voltou sua atenção para a Hungria. Com a ajuda de seu velho amigo Tamás Rohonyi, Ecclestone intermediou um acordo com as autoridades húngaras em meados da década de 1980. Mas, como ele lembrOU, as negociações foram repletas de desafios inesperados.

“Lembro-me de uma vez em que Tamás me disse que precisávamos nos encontrar com alguns funcionários do governo para discutir os preparativos para a corrida. Acontece que eles eram da KGB. Eles só queriam garantias de que a Fórmula 1 não prejudicaria o regime comunista”.

“Do ponto de vista prático, eu queria realizar a corrida na cidade, na antiga pista da Liga do Povo. Mas as autoridades disseram que a F1 perturbaria os animais e arruinaria as férias das pessoas. Quando percebemos que não poderíamos realizá-la lá, tivemos que procurar um local em outro lugar. Foi assim que acabamos em Mogyoród, que abriga o Hungaroring há quase 40 anos”.

Ecclestone disse que o GP da Hungria foi um triunfo pessoal: “Sim, com certeza! A corrida tem melhorado a cada ano, o que foi um prazer ver. Os organizadores locais sugeriram melhorias e, se elas pareciam sensatas, nós concordamos. Eu sempre disse que a Hungria merecia estar no calendário. A Fórmula 1 não deveria perder o GP da Hungria”.

Ouça o Podcast Motorsport.com com Emerson Fittipaldi e Emmo Jr: 

 

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Fonte. Motorsport – UOL

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