7:34 PM
22 de agosto de 2025

PF aponta que cerca de R$ 6 milhões foram ocultados em contas de esposa e ex-mulheres de juiz

PF aponta que cerca de R$ 6 milhões foram ocultados em contas de esposa e ex-mulheres de juiz

PUBLICIDADE


A Polícia Federal revelou, nesta sexta-feira (22), que o juiz de Mato Grosso, Ivan Lúcio Amarante, atualmente afastado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), teria recebido cerca de R$ 6 milhões em vantagens indevidas. Os valores, segundo a investigação, foram repassados por intermédio de sua esposa e também de ex-mulheres, numa tentativa de ocultar a origem ilícita dos recursos.

De acordo com o inquérito, o montante teria sido pago pelo lobista Andreson Gonçalves, investigado em diversos esquemas de corrupção e tráfico de influência no estado. As transferências foram rastreadas pela PF em contas bancárias ligadas às mulheres que mantiveram vínculos conjugais com o magistrado.

 Entre no nosso grupo do WhatsApp e siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.

As apurações indicam que o dinheiro seria proveniente de favorecimentos em processos judiciais, com indícios de que Amarante teria atuado em decisões para beneficiar interesses do lobista. O esquema, segundo a Polícia Federal, foi estruturado de forma a dificultar a identificação da ligação direta entre o juiz e os recursos desviados.

O magistrado já havia sido afastado de suas funções pelo CNJ em razão de suspeitas de conduta incompatível com a magistratura. Com a descoberta dos repasses milionários, ele pode enfrentar novas sanções disciplinares e criminais.

A defesa de Ivan Lúcio Amarante ainda não se manifestou sobre as revelações. Já o lobista Andreson Gonçalves é apontado como um dos principais articuladores de esquemas de propina envolvendo empresários e agentes públicos em Mato Grosso.

O caso segue sob investigação da Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), e deve resultar em novas diligências e possíveis denúncias à Justiça.

Em 2019, o  nome do juiz Ivan Lúcio Amarante começa a aparecer em denúncias sobre supostas relações impróprias com empresários e intermediários de decisões judiciais.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2021,  abre procedimento disciplinar contra o magistrado após indícios de atuação parcial em processos.

Em 2022,  Amarante é afastado de suas funções por decisão do CNJ, em caráter cautelar, enquanto as investigações avançam.

 A Polícia Federal em 2023,  intensifica apurações financeiras e descobre movimentações suspeitas envolvendo contas de sua esposa e ex-mulheres.

A PF revela em 2023, que o juiz teria recebido R$ 6 milhões por meio de familiares, repassados pelo lobista Andreson Gonçalves. Os valores seriam relacionados a favorecimentos em processos.

O caso segue sob investigação da Polícia Federal, em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), e deve resultar em novas diligências e possíveis denúncias à Justiça.

O caso segue sob sob investigação da Polícia Federal em parceria com o Ministério Público Federal (MPF), e deve resultar em denúncia formal por corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa. O CNJ também deve avaliar uma possível aposentadoria compulsória ou até mesmo a perda definitiva do cargo





Fonte.: MT MAIS

Leia mais

Rolar para cima