A alfavaca é uma planta bastante popular no país, conhecida pelo sabor acentuado, parecido com o do cravo-da-índia.
Há várias “alfavacas” por aí, nome genérico que se refere a muitas plantas que são parentes e pertencem ao gênero Ocimum, o mesmo do manjericão.
Por isso, é bem frequente acabar usando o termo de forma intercambiável, ainda que haja distinções: o manjericão clássico é o Ocimum basilicum, enquanto a alfavaca mais comum (também chamada de alfavaca-cravo) é um Ocimum gratissimum.
Originário da Ásia, o vegetal pode ser frequentemente encontrado em regiões tropicais e de altas temperaturas. Na medicina popular, é empregado no tratamento de sintomas respiratórios, dores, infecções e outras doenças. Apesar disso, nem todos os efeitos prometidos se comprovam pela ciência. Saiba o que essa planta realmente oferece a seguir.
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As propriedades da alfavaca
Em pesquisas sobre os compostos da alfavaca, foram encontrados fitoquímicos como o ácido oleanólico, ácido cafeico e ácido rosmarínico, que possuem atividade antioxidante e anti-inflamatória. Dentre os seus óleos essenciais, destaca-se o linalol e o eugenol, ambos com ação antimicrobiana.
Graças a essas propriedades, substâncias extraídas da alfavaca têm sido utilizadas em medicamentos antissépticos e em pomadas para tratamentos dermatológicos. No uso popular, o bochecho com o chá da planta colaboraria no tratamento de inflamações na região bucal e na garganta.
Cuidados no consumo de alfavaca
Apesar de sabermos que a planta conta com vários compostos interessantes para a saúde, ainda não há estudos suficientes para dar certeza que o consumo da planta realmente conserva esses benefícios.
Não dá para cravar, por exemplo, se o consumo do chá de alfavaca é totalmente seguro, ou se ele pode ter alguma interação com medicamentos. A melhor pedida é usá-la em receitas mesmo, buscando dar um sabor especial, mas sem criar grandes expectativas sobre possíveis vantagens à saúde.
Outro ponto de atenção é que, ao colher ou adquirir algo identificado como “alfavaca”, pode ser que você esteja entrando em contato com uma planta similar, mas que não é exatamente aquela mais estudada. Novamente, você terá os benefícios do sabor, mas não a certeza sobre consequências à saúde.
Também não existem informações precisas sobre doses eficazes e seguras de consumo ou no tratamento de doenças. Ela jamais deve ser empregada como substituta de um medicamento. Além disso, devido à falta de pesquisas suficientes sobre o perfil de segurança, o uso da planta deve ser evitado durante a gestação, a lactação e na primeira infância.
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Fonte.:Saúde Abril