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2 de setembro de 2025

Fifa não decide punição à África do Sul e gera impasse nas Eliminatórias

Fifa não decide punição à África do Sul e gera impasse nas Eliminatórias

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A incerteza sobre uma possível punição à África do Sul por escalar um jogador suspenso ameaça embaralhar a reta decisiva das Eliminatórias Africanas para a Copa do Mundo.

Em março, os sul-africanos venceram o Lesoto por 2 a 0, em casa, mas utilizaram indevidamente o meio-campista Tebeho Mokoena, que deveria ter cumprido suspensão após receber dois cartões amarelos na competição.

Apesar do erro reconhecido, a federação local sustenta que, como não houve protesto do adversário, os pontos não seriam perdidos.

O regulamento da Fifa, no entanto, é claro: caso uma equipe utilize atleta inelegível, o jogo deve ser automaticamente perdido por 3 a 0, salvo se o placar real for ainda mais desfavorável. A entidade já aplicou punições semelhantes em outros casos, mas, cinco meses após o incidente, não se manifestou oficialmente sobre o episódio.

A indefinição preocupa os rivais diretos.

“Não é normal que não saibamos a situação da tabela antes dos jogos desta semana. Normalmente, a África do Sul deveria perder três pontos”, criticou Gernot Rohr, técnico de Benin, hoje vice-líder do Grupo C. Ele lembra que já viveu situação parecida em 2018, quando, à frente da Nigéria, perdeu pontos por escalar um jogador suspenso.

Com a vitória sobre o Lesoto ainda válida, a África do Sul lidera com 13 pontos, cinco a mais que Ruanda e Benin, e seis sobre a Nigéria, próxima adversária em confronto direto em Bloemfontein.

Lesoto aparece com seis pontos e o Zimbábue é o lanterna com quatro. Caso a punição seja aplicada, os sul-africanos veriam a diferença cair para apenas dois pontos, o que reabriria totalmente a disputa pela vaga.

“O mundo ainda espera a decisão da Fifa”, cobrou a Federação Nigeriana de Futebol em nota. O vencedor do grupo garante classificação direta para a Copa do Mundo de 2026, nos Estados Unidos, México e Canadá.

(Edição de Sharon Singleton)



Fonte: CNN Brasil

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