Recentemente, o New York Times publicou a história de uma mulher de 28 anos que criou um namorado virtual, Léo, e passou a viver um relacionamento intenso com ele. Segundo a reportagem, ela chega a passar até 56 horas por semana com o webnamorado e gasta cerca de R$ 1,2 mil na versão premium do ChatGPT para manter a relação.
Nós achamos que o amor é sempre uma coisa boazinha, que salva todo mundo e é super legal. Só que existem amores fetichistas. Uma pessoa se apaixona por botas, pelo gato, pela coleção de selos. E são amores. Tendemos a dizer que, porque não é minha a minha forma de amar, não é amor. Mas é
Christian Dunker, psicanalista
Dunker avisa: ‘Até agora o vareio de bola é total: algoritmo 5 x 0 humanos’
Quando pensa no futuro da interação homem-máquina, Christian Dunker se sente um “otimista sem esperança”. Apesar de reconhecer o potencial emancipatório de algumas tecnologias, ele vê que, na prática, ainda usamos as ferramentas de forma muito passiva.
Até aqui, temos nos mostrado idiotizados em relação à tecnologia. A gente está em uma selva, achando que esse negócio vai fazer o nosso trabalho
Christian Dunker, psicanalista
Em entrevista ao Deu Tilt, o podcast do UOL para os humanos por trás das máquinas, ele explicou que sua esperança vem da possibilidade de criar instrumentos críticos e coletivos. Mas o ceticismo aparece com a percepção do quanto o placar está desequilibrado:
Fonte.:UOL Tecnologia.: