Cerca de 4 mil pessoas participaram, neste domingo (08), do movimento “Reaja Brasil”, realizado em Cuiabá, em protesto contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Os manifestantes também defenderam a anistia aos presos dos atos de 8 de janeiro de 2023 e declararam apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O ato ocorreu às 16hs e ocorreu na região central da capita e contou com forte presença de lideranças políticas locais.. A  manifestação se uniu a outros protestos semelhantes realizados em diferentes capitais do país, organizados por grupos ligados à direita e ao bolsonarismo.

O prefeito Abilio Brunini (PL), vereadores da base governista e deputados estaduais e federais marcaram presença e engrossaram o coro contra o Supremo e em defesa do ex-mandatário.

Entre no nosso grupo do WhatsApp e siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.

Durante os discursos, o tom predominante foi de crítica ao que chamaram de “perseguição política” contra apoiadores de Bolsonaro e de repúdio às decisões do ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações sobre os atos de janeiro. “Não podemos aceitar que patriotas sejam tratados como criminosos, enquanto corruptos estão soltos”, afirmou um dos organizadores.

Os manifestantes estavam munidos de bandeiras do Brasio, faixas e cartazes. Os bolsonaristas também entoaram gritos de ordem como “Lula ladrão” e “Moraes ditador”. A manifestação se uniu a outros protestos semelhantes realizados em diferentes capitais do país, organizados por grupos ligados à direita e ao bolsonarismo.

O prefeito Abilio Brunini ressaltou em seu discurso  que esse desfile de 7 de setembro é um marco histórico e que a mobilização representa “a luta pela liberdade e pela democracia real”.“Esse desfile, no traçado original da Avenida Getúlio Vargas, em frente à Prefeitura e à Igreja Matriz, é um marco. Valorizamos nosso Centro Histórico, o comércio local e toda a área central de Cuiabá. A população compareceu em peso, com famílias inteiras, pais, filhos, amigos e alunos. Foi lindo ver cada sorriso, cada foto tirada, cada criança empolgada com a festa da nossa pátria…Estamos aqui para mostrar que Cuiabá não se cala diante das injustiças que estão acontecendo no Brasil”, declarou.

Abilio reforçou que o objetivo de realizar o desfile no coração da cidade foi também criar memória afetiva, especialmente entre as novas gerações. “Essa alegria das crianças acompanhadas de suas famílias traz lembranças de outros tempos. Eu mesmo fui levado pelo meu pai para assistir ao desfile quando era pequeno. Resgatar isso é restaurar laços familiares e o orgulho cívico”, completou.

O prefeito também expressou gratidão pela parceria institucional que tornou o evento possível. “Agradeço ao governador Mauro Mendes, ao comandante da 13ª Brigada, às forças de segurança, servidores públicos e todos os envolvidos na organização. Foi uma verdadeira união de esforços para proporcionar à população um momento de respeito, patriotismo e tradição”, comentou.

Apesar de reconhecer os desafios, Abilio afirmou que o desfile deste ano superou expectativas e já anunciou melhorias para a próxima edição. “Foi um grande passo, e ano que vem será ainda melhor. Vamos investir em mais estrutura, sombra, conforto e comodidade para o público. Queremos que o 7 de Setembro em Cuiabá seja cada vez mais forte, representativo e acolhedor”, disse.

Por fim, o prefeito ressaltou que a data vai muito além do simbolismo: “Celebrar a Independência é reafirmar nossos valores. Acreditamos em um Brasil soberano, com instituições fortes e representantes que inspirem confiança. E nada representa mais isso do que ver o nosso povo nas ruas, unido pelo amor à Pátria”, concluiu o prefeito.

Além de políticos, líderes religiosos e representantes de movimentos conservadores também se pronunciaram no evento, reforçando a pauta de valores familiares e de oposição ao governo federal.

O protesto terminou no início da noite, de forma pacífica, após um ato simbólico de oração coletiva pela “pátria livre”.

Foto: Renan Oliveira