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11 de setembro de 2025

Justiça Militar solta três PMs acusados de participação no assassinato de delator do PCC

Justiça Militar solta três PMs acusados de participação no assassinato de delator do PCC

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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após o início do julgamento dos policiais militares envolvidos no assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, que delatou integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), três agentes foram soltos e vão responder ao processo em liberdade.

Em audiência realizada na quarta-feira (10), o Conselho Permanente de Justiça, órgão do Tribunal de Justiça Militar de SP, analisou os pedidos de revogação de prisão preventiva de 15 agentes, e decidiu pela soltura do tenente Thiago Maschion Angelim da Silva e dos soldados Abraão Pereira Santana e Julio Cesar Scarlett Barbini.

A reportagem não localizou as defesas dos policiais militares. “A ação penal tem como réus 15 policiais militares, acusados dos crimes de falsidade ideológica e de promoção, constituição, financiamento ou integração de organização criminosa”, afirmou, em nota, o TJM.

Em maio, 18 PMs foram denunciados na Justiça Militar por crimes relacionados ao caso, enquanto outro processo corre na Justiça comum. Três PMs foram denunciados por executar o assassinato, e outros catorze por trabalhar na escolta pessoal de Gritzbach. O trabalho como escolta, embora considerado comum na corporação, é uma transgressão disciplinar na PM. Além desses, um agente foi indiciado por falsidade ideológica e prevaricação.

Na audiência de quarta, foram ouvidas cinco testemunhas da acusação, duas delas sob proteção. Agora, o julgamento na Justiça Militar segue com a apresentação das testemunhas das defesas.

RELEMBRE O CASO

Segundo investigação da Polícia Civil, Gritzbach foi morto pelo trio de PMs por ordem de Emílio Carlos Gongorra de Castilho, 44, conhecido como Cigarreira. Ele teria ligação com o PCC e teria encomendado o assassinato em resposta à morte de Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, e do motorista dele, Antônio Corona Neto, 33, o Sem Sangue, em 2021.

Gritzbach era o principal suspeito da morte de Cara Preta num inquérito aberto pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), da Polícia Civil de SP, naquele ano. Ele negava participação no assassinato e afirmava ser vítima de um conluio entre policiais e integrantes do PCC para incriminá-lo.

 



Fonte. .Noticias ao Minuto

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