2:26 PM
24 de abril de 2025

Mendes tentará ‘ultimato’ antes de romper contrato do BRT

Mendes tentará ‘ultimato’ antes de romper contrato do BRT

PUBLICIDADE



“Estamos no limite”. Esse foi posicionamento do governador Mauro Mendes (União) ao comentar sobre o eventual rompimento de contrato com o consórcio responsável pelas obras do Ônibus de Trânsito Rápido (BRT).

O gestor afirmou que irá tentar um último acordo com as empresas pelo projeto, antes de acionar os órgãos de controle para avalizar o cancelamento com as empreiteiras. O gestor disse que adotará a decisão que for necessária, mesmo que seja “burocrática e dolorosa”.

“Estamos apertando muito a empresa do BRT. Só este ano, fizemos quatro reuniões com a equipe técnica e não temos limite para tomar uma decisão. Só que estas decisões têm que ser bem fundamentadas. Eu, como governador, e o governo, não podemos tomar decisões no afogadilho e depois fazer uma bobagem e o Estado ter que indenizar uma empresa dessa”, explicou, nesta quarta-feira (28), em entrevista à rádio Jovem Pan.

O atraso na execução do projeto tem gerado impactos negativos, incluindo transtornos no trânsito e riscos à segurança de pedestres. O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo de Oliveira, afirmou ao Jornal A Gazeta que ainda não há uma data concreta para a entrega das obras, embora a intenção do governo seja concluí-las até 2026.

Nos últimos dias, governo e consórcio trocaram acusações sobre os motivos da demora. O governador apontou que medidas mais rígidas seriam adotadas caso não houvesse avanço nas obras. O consórcio, por sua vez, alegou falhas no projeto original e afirmou que o Estado teria determinado a continuidade das obras sem as devidas adequações.

Diante do impasse, Mendes reforçou que a rescisão contratual, apesar de burocrática, não está descartada.

“Romper contrato é um caminho doloroso, demora muito tempo e evita-se isso. Algumas obras atrasam um ou dois meses e é melhor do que romper, o que pode atrasar um ou dois anos… O desempenho é horrível. O Governo do Estado paga literalmente em dia, mas eles não produzem. Tem suas dificuldades, mas isso é um problema deles. Nós pagamos eles para resolver o problema e não para ficar justificando”, concluiu.



Fonte Jornal de Mato Grosso

Leia mais

Rolar para cima