7:43 PM
12 de setembro de 2025

Maurício Coelho é apontado como articulador de ataques virtuais para encobrir rombo de R$ 400 milhões da Unimed Cuiabá

Maurício Coelho é apontado como articulador de ataques virtuais para encobrir rombo de R$ 400 milhões da Unimed Cuiabá

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A Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) da Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta sexta-feira (12), a segunda fase da Operação Short Code, que investiga um esquema criminoso voltado a atacar a atual diretoria da Unimed Cuiabá e criar uma cortina de fumaça sobre um rombo de R$ 400 milhões nos cofres da cooperativa, durante a gestão do médico Rubens Carlos de Oliveira.

Entre os investigados estão o publicitário Maurício Coelho – marqueteiro do ex-presidente da Unimed e proprietário do site Instituto Brasil Cooperado (IBC) –, a ex-assessora jurídica da cooperativa Jaqueline Larrea e seu marido, José Xavier. O trio é alvo de inquérito pelos crimes de associação criminosa, calúnia, injúria, difamação, perseguição (stalking), uso de identidade falsa e crimes cibernéticos.

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Segundo as investigações, a ofensiva contra a atual diretoria começou com o site apócrifo Unimed sem Medo, identificado como sendo comandado por Maurício Coelho e José Xavier. Após a derrubada da página, os ataques migraram para o portal IBC e para perfis em redes sociais ligados ao publicitário.

De acordo com a Polícia Civil, a rede foi estruturada para disparar em massa mensagens a médicos cooperados e criar um ambiente de animosidade interna, com o objetivo de enfraquecer a confiança na atual gestão e, paralelamente, desviar a atenção das fraudes bilionárias investigadas na administração anterior. “Esses ataques tinham como finalidade clara tumultuar o ambiente entre os cooperados e lançar dúvidas sobre os atuais dirigentes, ao mesmo tempo em que serviam de cortina de fumaça para encobrir as irregularidades da gestão passada”, apontou a DRCI em nota.

Medidas Judiciais

As ordens foram expedidas pelo Núcleo de Garantias da Comarca de Cuiabá e determinaram:

Bloqueio nacional de site utilizado para difamação;

  • Exclusão de perfis em redes sociais responsáveis pelos ataques;
  • Proibição de criação de novos portais ou páginas destinados à continuidade da prática criminosa.

As medidas buscam interromper o funcionamento da rede de desinformação que, segundo a investigação, vinha se sofisticando desde 2024.

Rombo Milionário na Unimed

O pano de fundo da operação é o esquema de fraudes fiscais que teria causado um rombo de R$ 400 milhões nos cofres da Unimed Cuiabá durante a gestão de Rubens Carlos de Oliveira. As irregularidades já são alvo de outro inquérito e chegaram a motivar operações da Polícia Federal, ocasião em que o ex-presidente da cooperativa foi preso.

Outro Lado

Por meio de nota oficial, a cooperativa declarou apoio à operação e ressaltou que a atual administração segue pautada na transparência:“As investigações comprovaram a existência de uma rede estruturada para disseminar conteúdos falsos e difamatórios contra a Unimed Cuiabá, seus dirigentes e prestadores de serviço. A atual gestão reforça seu compromisso com a verdade, a segurança e o cuidado de seus beneficiários, médicos cooperados e parceiros. Os atendimentos e serviços permanecem garantidos.”

A Operação Short Code segue em andamento e novas fases não estão descartadas pela Polícia Civil.





Fonte.: MT MAIS

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