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17 de setembro de 2025

Hugo diz que escolha de Eduardo para liderança é atípica e defende diálogo

Hugo diz que escolha de Eduardo para liderança é atípica e defende diálogo

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Durante sessão plenária da Câmara nesta terça-feira (16), o presidente da Casa Legislativa, Hugo Motta (Republicanos-PB), comentou sobre a possibilidade do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ser oficializado líder da minoria.

Para Hugo, a escolha é feita pelas bancadas, e trata-se de um caso “atípico”, sendo necessária uma análise. Eduardo está nos Estados Unidos desde o início do ano sob alegações de perseguição política. Ele tirou licença do mandato parlamentar por 120 dias com a justificativa de questões pessoais.

“Esta presidência não pode tomar nenhuma providência na base da especulação. Nós estamos ainda no campo das notícias. Aguardaremos a presidência ser oficiada sobre a decisão da liderança da minoria”, disse Hugo Motta.

“Agora tenho também que registrar que a escolha de líderes não depende da presidência da Casa, são os deputados e as bancadas que fazem essa escolha. É claro que se trata de um caso atípico, nós vamos fazer uma análise, vamos conversar com os partidos de oposição e no momento certo responderei à questão de ordem de vossa excelência”, acrescentou o presidente, que foi questionado pelo deputado Sargento Gonçalves (PL-RN) sobre o caso.

Com o fim da licença, que terminou em julho deste ano, parlamentares da base do governo vêm se movimentando pela perda do mandato do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que acumula ausências sem justificativas.

O deputado do PL chegou a enviar um pedido para Hugo solicitando que continuasse a exercer seu mandato à distância, mas ainda não obteve retorno.

Como mostrou a CNN, a oposição ao governo decidiu indicar Eduardo líder da minoria na Câmara para tentar salvar o mandato do deputado. O cargo estava sendo ocupado por Carol de Toni (PL-SC).

Eduardo já chegou a ocupar a posição em 2023, durante o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Para as faltas, a alternativa encontrada por aliados do parlamentar foi recorrer a um entendimento de uma sessão de 5 de março de 2015.

Na data, a Mesa reverteu previsão anterior e anunciou que passaria a considerar como “justificadas as ausências de registros no painel eletrônico, nas sessões deliberativas da Casa, somente dos senhores membros da Mesa Diretora e dos Líderes de Partido”.



Fonte: CNN Brasil

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