A decisão de 12 deputados do PT de votarem a favor da PEC da Blindagem gerou uma crise interna e desgaste para a corrente que há 20 anos domina o partido.

Dos 12 parlamentares dissidentes, 11 pertencem à ala Construindo um Novo Brasil, que tem maioria interna.

Entre eles estão representantes da elite partidária, como Jilmar Tatto (SP), vice-presidente da legenda, Odair Cunha (MG), ex-líder da bancada federal e citado como nome para o TCU, e Kiko Celeguim, presidente do diretório do partido no estado de São Paulo. O único de outra tendência é Merlong Solano (PI), é da Resistência Socialista.

Já entre os 8 que ajudaram a novamente incluir um dispositivo prevendo voto secreto para decidir sobre autorização a processos, 6 são da CNB e 2 da Esquerda Popular Socialista (EPS).

Entre dirigentes partidários, o apoio, ainda que parcial, de petistas à PEC está sendo considerado um dos maiores tiros no pé da história da legenda.

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