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18 de setembro de 2025

Por que a FIA inspecionou o volante de Norris em Monza

Por que a FIA inspecionou o volante de Norris em Monza

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Após o GP da Itália de Fórmula 1, a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) submeteu o McLaren MCL39 de Lando Norris para verificações, com foco no volante, no sistema de embreagem e nos componentes eletrônicos, para verificar também a total conformidade na interação entre os comandos do piloto e a unidade de controle. Entenda os motivos!

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Como acontece depois de cada corrida, em Monza a FIA selecionou um ou mais carros entre os dez primeiros colocados para passar por verificações mais aprofundadas do que as inspeções habituais no parque fechado após a corrida.

Essas inspeções direcionadas permitem que a Federação analise detalhadamente elementos específicos dos regulamentos técnicos e verifique a conformidade com as diretrizes emitidas durante a temporada.

Desta vez, a McLaren de Lando Norris acabou sob as lentes dos comissários. Isso não é novidade: a consistência da equipe de Woking na zona de pontos fez com que o MCL39 fosse protagonista frequente dessas verificações. No passado, o foco era a eletrônica e os sistemas relacionados, para garantir que fossem idênticos aos homologados, verificações que sempre foram aprovadas sem dificuldade.

Em Monza, o foco passou a ser o volante e os sistemas associados. A partir de 2022, quando as novas regulamentações entrarem em vigor, todos os projetos de volantes deverão ser mandados para uma plataforma de código aberto da FIA, para que seja possível fazer uma comparação direta entre o modelo aprovado e o instalado na corrida.

Lando Norris, McLaren

Lando Norris, McLaren

Foto de: Federico Manoni / NurPhoto via Getty Images

Outro aspecto analisado foi o sistema operacional da embreagem. Como já acontece nas verificações padrão pós-corrida, a FIA garante que os pilotos usem apenas uma borboleta, para evitar que o uso simultâneo de duas borboletas garanta uma vantagem na largada, na busca pelo ponto ideal de fuga.

Particularmente relevantes também foram os controles sobre a eletrônica, tanto em relação à Diretiva Técnica TD001 quanto aos artigos 8.3 e 8.7 dos regulamentos. No primeiro caso, o objetivo é garantir que a Unidade de Controle Eletrônico (ECU) use apenas software aprovado pela FIA; no segundo, que não haja auxílios de direção “extras”.

Os regulamentos estipulam de forma inequívoca quais auxílios à pilotagem são permitidos para os pilotos, incluindo aspectos de gerenciamento eletrônico e automáticos. Isso permite que a FIA se certifique de que cada sistema intervenha apenas na entrada direta do motorista, evitando situações como a da Renault em 2019, quando um dispositivo alterou automaticamente a distribuição da frenagem.

Lando Norris, McLaren

Lando Norris, McLaren

Foto de: Mark Thompson – Getty Images

A Federação está extremamente atenta a esses detalhes e verifica se não há dispositivos intermediários entre a entrada do piloto e a ECU padrão, nem intervenções da ECU sem controle direto. Mais uma vez, a McLaren passou em todas as verificações sem nenhum problema.

Uma inspeção semelhante foi realizada na Ferrari de Charles Leclerc no GP de Miami, confirmando que essas verificações completas são agora uma prática bem estabelecida para garantir a conformidade com as regras em todos os detalhes técnicos.

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Fonte. Motorsport – UOL

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