Charles Leclerc largou em 10º no grid do GP do Azerbaijão de Fórmula 1 após bater na classificação e, inicialmente, brigou com Lando Norris e Liam Lawson. No entanto, o monegasco não conseguiu ultrapassar Lawson após os pit stops, deixando o companheiro de equipe, Lewis Hamilton, tentar assumir a liderança com pneus médios novos.

O heptacampeão não conseguiu ultrapassar e avaliou mal a situação ao tentar devolver o oitavo lugar a Leclerc, terminando alguns décimos à frente dele. O oitavo e o nono lugares, juntamente com o segundo e o quarto lugares da Mercedes, fizeram a Scuderia cair da segunda para a terceira posição no campeonato de construtores.

“Não podemos nos contentar com o oitavo e o nono lugares. Começamos atrás de Norris e terminamos atrás dele, essa é a realidade desta pista”, explicou Vasseur, de acordo com o RacingNews365.

O chefe da equipe entrou em detalhes sobre o problema no motor de Leclerc: “Houve um problema com o motor de Charles, que estamos investigando agora, e, embora tenha sido marginal, foi o suficiente para impedi-lo de ultrapassar na reta, o que explica por que ficamos presos atrás de Lawson”. 

Vasseur falou mais tarde à imprensa sobre a questão: “O problema no motor de Charles não era grande, mas era o suficiente para passar uma semana atrás de alguém sem conseguir ultrapassar”, acrescentou. “Você perde dois décimos por causa do motor, mais a distância até o carro da sua frente. Para Charles isso significava muito”.

A principal decepção ficou por conta da classificação, onde eles tiveram ritmo para um resultado muito melhor, mas foi aí que o fim de semana do time de Maranello ‘acabou’.

“É encorajador termos tido o ritmo, mas é frustrante não termos aproveitado, porque há duas partes no trabalho: uma é pura performance, a outra é execução. Sei que Charles assume a responsabilidade pela classificação, mas precisamos trabalhar na execução para sermos mais fortes”, concluiu Vasseur.

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