Agora como piloto da Andretti na Fórmula E, Felipe Drugovich ainda precisa definir se seguirá como reserva da Aston Martin na Fórmula 1 para 2026, ou mesmo se seguirá outro caminho dentro do Mundial.

Nesta quarta-feira (24), a Andretti anunciou a contratação do brasileiro em um acordo plurianual, com sua estreia já no fim de 2025, com a abertura da temporada 2025-26 marcada para o primeiro final de semana de dezembro, no ePrix de São Paulo.

O anúncio levanta dúvidas sobre qual será a decisão do brasileiro quanto à sua continuidade como piloto reserva da Aston Martin, posição que ocupa desde o início de 2023. Em 2025, Drugovich já realizou um TL1 com a equipe no GP do Bahrein, cumprindo uma das cotas de novatos determinadas pelo regulamento, e deve voltar ao carro pelo menos mais uma vez até o fim do ano.

Mas com a abertura da temporada 2025-26 da F-E chocando com a final da F1, no GP de Abu Dhabi, fica a interrogação sobre a continuidade deste relacionamento. A Aston Martin já tem Stoffel Vandoorne nesta mesma situação, com o brasileiro assumindo o papel de reserva principal devido à sua disponibilidade.

Em entrevista ao Motorsport.com, Drugovich revelou que ainda está com seu futuro “indefinido” na F1:

“Isso é indefinido até agora. A gente tem que ver como vai acabar o ano. Realmente acho que a gente está pelo menos esperando ver o que vai dar com a Andretti para realmente fazer o próximo passo, seja com qualquer outra equipe que for, mesmo com a Aston, então, por enquanto é tudo indefinido, a gente vai ver como que vai ser. Se eu sentir que for interessante para mim, sim”.

Caso não siga com a Aston Martin, um caminho para Drugovich pode ser a Cadillac. A equipe da marca americana, que vai entrar no grid da F1 em 2026, opera em parceria com a Andretti, o que pode facilitar um acordo para o brasileiro.

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