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4 de novembro de 2025

Radar da saúde: o boom das canetas para tratar a obesidade no país

Radar da saúde: o boom das canetas para tratar a obesidade no país

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Nenhuma categoria de remédios movimentou tanto o mercado farmacêutico e o noticiário quanto os análogos de GLP-1. Ozempic, Wegovy e Mounjaro são hoje os principais representantes do time.

Esses produtos, em geral injetáveis, simulam um hormônio naturalmente produzido pelo organismo e, dessa forma, ajudam a perder peso e a controlar outros fatores prejudiciais à saúde.

A classe estreou no Brasil em 2011 com as canetas de uso diário à base de liraglutida da Novo Nordisk, mas decolou pra valer recentemente com a versão semanal, a semaglutida.

Depois do Wegovy, seu nome comercial voltado ao tratamento da obesidade, os brasileiros celebraram a chegada do Mounjaro, a potente medicação da Eli Lilly à base de tirzepatida lançada em julho.

Agora, a brasileira EMS anunciou as primeiras canetas 100% nacionais para a obesidade, de aplicação diária e efeitos mais modestos, mas que pretendem ampliar o acesso a esse tratamento.

É a expansão de um recurso que se tornou um divisor de águas diante de um problema de saúde pública.

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(Ilustração: Laís Zanocco/Veja Saúde)

Passado: 60 anos do desfibrilador portátil

Em 1965, as ruas de Belfast, a capital da Irlanda do Norte, entraram para a história por receberem a primeira ambulância dotada de um equipamento capaz de reanimar pessoas que acabaram de sofrer um ataque cardíaco.

O médico Frank Pantridge foi o inventor do desfibrilador portátil, um aparelho que, desde então, salvou um número incalculável de vidas pelo mundo.

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(Ilustração: Laís Zanocco/Veja Saúde)
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Futuro: vacina em um fio dental

Esse meio surpreendente de inocular um imunizante no nosso corpo tem sido estudado pela Universidade do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

A ideia é utilizar uma tecnologia que lembra fitas dentais para despejar a fórmula da vacina no tecido entre os dentes e a gengiva. A partir dali começariam as reações que ativam as defesas do organismo contra infecções como a gripe.

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(Ilustração: Laís Zanocco/Veja Saúde)

Um lugar: fábrica de mosquitos modificados em São Paulo

A cidade de Presidente Prudente, no interior paulista, é a primeira do estado a sediar uma central de produção de Aedes aegypti modificados para hospedar a bactéria Wolbachia, que contém a propagação de vírus como os da dengue.

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A ideia é soltar esses mosquitos no ambiente para tolher a disseminação da doença — ideia já testada e bem-sucedida em algumas praças.

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(Ilustração: Laís Zanocco/Veja Saúde)

Um dado: 5 anos livres do mieloma múltiplo

O tratamento com células CAR-T — terapia que recorre a glóbulos brancos do próprio paciente, transformados em laboratório — obteve a remissão do mieloma múltiplo, um tipo de câncer sanguíneo, por ao menos meia década em um terço dos pacientes submetidos a uma única infusão.

O estudo com a abordagem desenvolvida pela Johnson & Johnson foi aplaudido em um congresso internacional.

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(Ilustração: Laís Zanocco/Veja Saúde)

Uma frase: Eduardo Gianetti

“As ações, mais que as palavras, falam por si: tudo mais constante, ou seja, em condições razoáveis de saúde física e mental, quem de nós (…) não preferiria, tendo escolha, viver mais um dia? A aversão da morte não pressupõe crença ou juízo algum acerca do que virá — ou não — depois: com raras exceções, o apego à vida não parece ser menor naqueles que desfrutam de uma fé genuína em alguma forma de vida futura e bem-aventurança. Preferência revelada dos viventes (…) não dá margem à dúvida: a vida é uma bênção independente de qualquer estado futuro.”

Eduardo Gianetti, economista e filósofo, no livro Imortalidades (Companhia das Letras)

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Fonte.:Saúde Abril

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