O juiz Pierro de Faria Mendes manteve a prisão de Vitor Hugo Lima de Souza, de 21 anos, piloto da motocicleta que levou o policial militar Raylton Mourão para matar a personal trainer Rozeli Nunes, de 33 anos, no dia 11 de setembro. O PM estava na garupa e atirou pelo menos seis vezes contra a personal, que morreu ainda no local.
O rapaz é acusado de ser o piloto da moto que auxiliou o policial militar Raylton Mourão na execução da personal trainer Rozeli da Costa Nunes, no dia 11 de setembro deste ano, no município. A audiência de custódia ocorreu na tarde desta quarta-feira (01).
Entre no nosso grupo do WhatsApp e siga-nos também no Instagram e acompanhe nossas atualizações em tempo real.
Conforme o magistrado, a prisão foi mantida “por não se constatar a existência de fatos novos aptos a ensejar sua revogação, tampouco elementos que evidenciem a suficiência ou adequação da substituição por medidas cautelares diversas”. “Mantenho a prisão temporária do custodiado, por não se constatar a existência de fatos novos aptos a ensejar sua revogação, tampouco elementos que evidenciem a suficiência ou adequação da substituição por medidas cautelares diversas”, escreveu Pierro.
Vitor Hugo foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nessa terça-feira (30), durante fuga a caminho de Cáceres (a 218 km de Cuiabá) na BR-070. Ele era funcionário na distribuidora de Água e Gás Reizinho, de propriedade do policial.
Ele confessou a participação no crime, mas alegou que só ficou sabendo do homicídio durante a tocaia na rua da casa de Rozeli. O suspeito pilotou a moto enquanto o atirador matou a vítima com seis tiros na cabeça.
Em depoimento, Vtor Hugo alegou que não desistiu da “missão” por acreditar que seria morto por Raylton. Contudo, confessou a participação do noo crime na manhã do dia 11 de setembro que apenas recebeu R$ 500 para pilotar a motocicleta. O piloto contou ainda que buscou o PM às 3h30 da manhã do dia 11 de setembro e que, apenas por volta das 4h, percebeu que não haveria nenhum serviço de capinagem a ser feito e que algo ruim iria acontecer. Às 6h, ao ver Rozeli saindo de casa, no bairro Cohab Canelas, para trabalhar, o policial militar pediu ao funcionário que emparelhasse a moto com o veículo.
Foi nesse momento que Vitor percebeu que participaria de um assassinato. “Eu falei que ele poderia não ter continuado. Ele disse: “Poderia, mas continuei”. Questionei o porquê, e ele respondeu que, com certeza, o Raylton atiraria nele se não parasse ali. Falei que ele tinha o livre-arbítrio de não parar, e ele disse que poderia, mas decidiu continuar com medo de morrer”, relatou o delegado Bruno Abreu, da DHPP, responsável pelas investigações.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a equipe ainda procura a motocicleta utilizada no crime e busca esclarecer o envolvimento de uma terceira pessoa no assassinato, que seria um amigo do PM.
Fonte.: MT MAIS


