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23 de novembro de 2025

Comparsa de PM tem prisão mantida pela justiça por participação em assassinato de personal trainer

Comparsa de PM tem prisão mantida pela justiça por participação em assassinato de personal trainer

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O juiz Pierro de Faria Mendes manteve a prisão de Vitor Hugo Lima de Souza, de 21 anos, piloto da motocicleta que levou o policial militar Raylton Mourão para matar a personal trainer Rozeli Nunes, de 33 anos, no dia 11 de setembro.  O PM  estava na garupa e atirou pelo menos seis vezes contra a personal, que morreu ainda no local.

 O rapaz é acusado de ser o piloto da moto que auxiliou o policial militar Raylton Mourão na execução da personal trainer Rozeli da Costa Nunes, no dia 11 de setembro deste ano, no município. A audiência de custódia ocorreu na tarde desta quarta-feira (01).

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Conforme o magistrado, a prisão foi mantida “por não se constatar a existência de fatos novos aptos a ensejar sua revogação, tampouco elementos que evidenciem a suficiência ou adequação da substituição por medidas cautelares diversas”. “Mantenho a prisão temporária do custodiado, por não se constatar a existência de fatos novos aptos a ensejar sua revogação, tampouco elementos que evidenciem a suficiência ou adequação da substituição por medidas cautelares diversas”, escreveu Pierro.

Vitor Hugo foi preso pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nessa terça-feira (30), durante fuga a caminho de Cáceres (a 218 km de Cuiabá) na BR-070. Ele era funcionário na distribuidora de Água e Gás Reizinho, de propriedade do policial.

Ele confessou a participação no crime, mas alegou que só ficou sabendo do homicídio durante a tocaia na rua da casa de Rozeli. O suspeito pilotou a moto enquanto o atirador matou a vítima com seis tiros na cabeça.

Em depoimento, Vtor Hugo  alegou que não desistiu da “missão” por acreditar que seria morto por Raylton. Contudo, confessou a participação do noo crime na manhã do dia 11 de setembro que apenas recebeu R$ 500 para pilotar a motocicleta. O piloto contou ainda que buscou o PM às 3h30 da manhã do dia 11 de setembro e que, apenas por volta das 4h, percebeu que não haveria nenhum serviço de capinagem a ser feito e que algo ruim iria acontecer. Às 6h, ao ver Rozeli saindo de casa, no bairro Cohab Canelas, para trabalhar, o policial militar pediu ao funcionário que emparelhasse a moto com o veículo.

Foi nesse momento que Vitor percebeu que participaria de um assassinato. “Eu falei que ele poderia não ter continuado. Ele disse: “Poderia, mas continuei”. Questionei o porquê, e ele respondeu que, com certeza, o Raylton atiraria nele se não parasse ali. Falei que ele tinha o livre-arbítrio de não parar, e ele disse que poderia, mas decidiu continuar com medo de morrer”, relatou o delegado Bruno Abreu, da DHPP, responsável pelas investigações.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Bruno Abreu, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a equipe ainda procura a motocicleta utilizada no crime e busca esclarecer o envolvimento de uma terceira pessoa no assassinato, que seria um amigo do PM.





Fonte.: MT MAIS

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