Antes dos vinte minutos finais da segunda sessão de treinos livres, a sexta-feira da Ferrari estava mostrando sinais encorajadores, com a perspectiva de um fim de semana capaz de dar mais alegria na Fórmula 1 do que outros. Mas, naquele momento, com o composto macio e após a bandeira vermelha causada pelo acidente de Liam Lawson, tudo mudou radicalmente.
Depois de conseguir o melhor tempo com o composto médio, embora mais tarde e com uma tentativa a mais do que os rivais (consequentemente, em uma pista com condições mais favoráveis), a Ferrari não encontrou as mesmas sensações com o composto macio. De fato, no caso de Lewis Hamilton, a volta mais rápida da sessão não foi feita com o composto mais macio, devido a uma série de erros, mas com o médio.
A sensação, também confirmada por algumas solicitações do próprio Hamilton, é que a Ferrari usou o TL2 como um campo de testes para várias mudanças de configuração. Pouco antes da interrupção causada pela bandeira vermelha de Lawson, de fato, o heptacampeão havia solicitado uma mudança que, no entanto, por falta de tempo, não pôde ser introduzida sem comprometer o programa.

Lewis Hamilton, Ferrari
Foto de: Zak Mauger / LAT Images via Getty Images
A interrupção causada pelo piloto da Racing Bulls proporcionou a oportunidade de introduzir as alterações solicitadas por Hamilton, que passou a usar uma asa traseira mais descarregada. Uma escolha curiosa, considerando que até então ele havia sofrido com a degradação da parte traseira em longas distâncias, reclamando de instabilidade.
No entanto, como o tempo estava se esgotando, não foi possível intervir profundamente na parte mecânica antes da tentativa com os macios. Nessa etapa, Hamilton cometeu vários erros, chegando a tocar o muro em diversas ocasiões. Um caminho semelhante foi seguido por Leclerc, que fez algumas alterações na configuração no TL2: mais uma confirmação de como a Ferrari concentrou grande parte do trabalho no acerto.
O verdadeiro nó continua sendo o gerenciamento do composto mais macio, uma limitação que a Ferrari vem arrastando desde a temporada passada. Às vésperas do fim de semana, ressaltamos que, para ressurgir em Singapura, o SF-25 precisava compensar as deficiências apresentadas no restante do ano. A exploração do pneu macio, especialmente nos momentos decisivos entre o Q2 e o Q3, faz parte disso: um terreno no qual os engenheiros terão que trabalhar duro durante a noite para dar um passo decisivo.

Lewis Hamilton, Ferrari
Foto de: Andy Hone/ LAT Images via Getty Images
No entanto, de acordo com Hamilton, não haverá muito o que mudar em termos de configuração em comparação com as duas sessões de hoje: “No geral, foi um bom dia, gostei de pilotar o carro. Obviamente, foi a primeira vez com uma Ferrari nesta pista e sempre me perguntei, olhando os dados ao longo dos anos, quais seriam as diferenças. Hoje finalmente pude experimentá-las e foi positivo”, disse o britânico, fazendo um balanço geral do dia.
Dois temas foram confirmados: a velocidade da McLaren, que ainda parece ser o ponto de referência, e a dificuldade de fazer uma volta ‘perfeita’ em uma das pistas onde até mesmo alguns centímetros podem fazer a diferença. “A McLaren é muito rápida e não é fácil fazer uma volta limpa, mas acho que há muitos pontos positivos para levar para casa e muitas coisas para aprender. Estou bastante satisfeito com o progresso feito de uma sessão para a outra”.
“Acho que fizemos algum progresso hoje, então provavelmente não mudaremos muito da noite para o dia, mas ainda tentaremos refinar a configuração e ver se podemos extrair algo mais para chegar o mais perto possível das McLarens”, finalizou.
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Fonte. Motorsport – UOL