7:51 PM
8 de outubro de 2025

DHPP reabre investigação e trata morte de advogada em Cuiabá como “morte a esclarecer”

DHPP reabre investigação e trata morte de advogada em Cuiabá como “morte a esclarecer”

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A morte da advogada Viviane de Souza, de 30 anos, encontrada sem vida em seu apartamento no bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá, no dia 17 de setembro, passou a ser tratada pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) como “morte a esclarecer”.

Inicialmente registrada como suicídio, a ocorrência voltou a ser investigada após a família apontar inconsistências na versão inicial e levantar suspeitas sobre o possível envolvimento de um ex-namorado da vítima.

O inquérito foi instaurado em 23 de setembro, sob responsabilidade do delegado Marcelo Carvalho. Segundo informações preliminares, as circunstâncias do local da morte indicavam, a princípio, um possível suicídio. No entanto, os familiares consideraram a conclusão precipitada, alegando que outras hipóteses não foram devidamente apuradas.

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Entre os pontos levantados pela família está o fato de que o ex-namorado da vítima estaria com o celular de Viviane, mesmo após o fim do relacionamento. Ele também teria sido o responsável por fornecer a senha do apartamento para que vizinhos verificassem a situação da jovem no dia em que o corpo foi encontrado.

Ainda conforme relatos, o homem entrou no imóvel e teria movido o corpo, o que contradiz o boletim da perícia, que aponta que o corpo foi encontrado suspenso. Além disso, o ex-companheiro foi quem informou aos policiais a senha do celular de Viviane. Mesmo assim, segundo a família, ele ainda não é tratado como suspeito no inquérito.

Diante das dúvidas, familiares criaram o perfil @caso_viviane no Instagram, onde divulgam vídeos e atualizações sobre a investigação, pedindo transparência e justiça. No vídeo mais recente, publicado nesta terça-feira (07), eles reforçam três questionamentos principais:

  1. Como o corpo mudou de posição?
  2. Por que o ex-namorado estava com o celular da vítima, se o relacionamento havia terminado?
  3. Por que ele ainda não é considerado suspeito?

Por meio de nota, a Polícia Civil informou que o caso está sob investigação pela DHPP, e que todas as diligências necessárias estão sendo realizadas para esclarecer as circunstâncias da morte.

O órgão reforçou que nenhuma linha investigativa está descartada e que novas informações só serão divulgadas após a conclusão dos laudos periciais e oitivas.





Fonte.: MT MAIS

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