Maria de Fátima, papel de Bella Campos, lidera os palpites de ter matado Odete Roitman, vivida por Debora Bloch, na novela “Vale Tudo“, com 29% das apostas, segundo um levantamento do instituto de pesquisa Quaest a partir das menções de suspeitos nas redes sociais. Os números foram divulgados neste domingo pelo Fantástico, da TV Globo.

O monitoramento acompanhou a opinião do público ao longo da semana, dia a dia, para demonstrar a evolução. Na segunda-feira, data do assassinato da vilã em sua suíte no hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, a personagem tinha apenas 12% dos palpites. Heleninha Roitman, papel de Paolla Oliveira, que começou no topo com 21%, fechou na sexta com 19%.

Celina, vivida por Malu Galli, iniciou com 20%, depois 19%, passou para 21%, na quinta estava com 29%, e está com 25% agora. Já César, papel de Cauã Reymond, e Marco Aurélio, vivido por Alexandre Nero, agora estão empatados com 9%.

Entre os atores, também há um clima de bolão para descobrir quem assassinou a personagem de Debora Bloch.

Belize Pombal, intérprete de Consuelo, acredita que o assassino seja alguém menos óbvio. Ricardo Teodoro, que interpreta Olavo, aponta Marco Aurélio como a opção mais provável, e o mordomo Eugênio, papel de Luiz Salem, como a menos possível. Alexandre Nero também endossa o palpite em seu próprio personagem, Marco Aurélio.

O programa ouviu a ganhadora de um concurso que, em 1988, recebeu mais de 2,5 milhões de cartas e distribuiu prêmios para quem acertasse o assassino na primeira versão de “Vale Tudo”.

A vencedora, uma mulher de Belo Horizonte que enviou três cartas com o mesmo palpite —a personagem Leila, na época papel de Cássia Kis e hoje vivida por Carolina Dieckmmann— e ganhou um prêmio de 5 milhões de cruzados, o equivalente a cerca de R$ 85 mil em valores atuais, acredita que Odete Roitman não morreu.

Aguinaldo Silva, um dos autores da versão original ao lado de Gilberto Braga e Leonor Bassères, também afirma que a personagem segue viva. “Meu ‘feeling’ de roteirista está me dizendo que ela não morre”, disse.