Em 2026, a Fórmula 1 passará por uma série de mudanças significativas, entre mudanças no regulamento e chegada de novas potências do mercado automotivo. Um desses nomes é a Audi, marca alemã que, desde o ano passado, controla a Sauber e, na próxima temporada, estará na categoria com o próprio nome e identidade visual. 

Em entrevista ao jornal Japan Times, o chefe de equipe da Sauber, Jonathan Wheatley, falou sobre a preparação do time para a estreia como Audi e as ambições e expectativas para os próximos anos. “Acredito que estamos no caminho. Sabe, temos um plano ambicioso pela frente. Nossa intenção é disputar vitórias e campeonatos até o final da década e temos um caminho agressivo para chegar lá”. 

“Os três pilares do envolvimento da Audi são motores altamente eficientes, combustíveis totalmente sustentáveis e tecnologia híbrida avançada, e é isso que será introduzido no próximo ano. Estamos muito empolgados com o que vai acontecer no ano que vem: unir o chassi e a unidade de potência pela primeira vez, ligar um carro de F1 da Audi pela primeira vez”, continuou. 

Wheatley fez parte da Red Bull por 18 anos, onde entrou como mecânico-chefe e, durante os dois períodos de conquista de títulos da equipe austríaca, atuou como diretor esportivo. Toda essa experiência será levada para a Audi, mas o chefe de equipe reconhece que é preciso calma e estratégia ao montar um time. 

“Eu mantinha meus olhos e ouvidos bem atentos e usava a boca na mesma proporção desses dois, desde o começo. Se você traz ideias demais, filosofias demais, tenta mudar muita coisa, é um equilíbrio delicado no automobilismo…Uma equipe de corrida é como uma família. Há momentos em que vocês se desentendem, e momentos em que tudo corre bem. Acho que minha experiência me mostra quando é o momento certo de agir”, disse. 

“O que eu procuro é uma melhoria contínua. Quero que estejamos constantemente analisando: como podemos melhorar? Como tomamos as decisões certas de forma consistente em situações de alta pressão?”, acrescentou. “As equipes contra as quais estamos competindo têm força e profundidade em todas as áreas. Estamos desafiando a Ferrari, a Red Bull, a McLaren, a Mercedes”. 

“Somos agentes de transformação. Temos que ser — não vamos chegar onde queremos apenas jogando o jogo como todo mundo. Temos que fazer as coisas de forma diferente. Estamos aqui sentados na garagem 10, e nosso objetivo é estar na garagem 1”, finalizou. 

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