O Corrientes 348 traz para o Brasil um lote exclusivo de carnes da Cabaña Juramento, uma das mais tradicionais produtoras de carne premium do norte da Argentina.
Não é qualquer carne. Estamos falando de animais selecionados a dedo há mais de um ano, criados no norte argentino, em um terroir que combina tradição, clima tropical e rusticidade que dá personalidade ao sabor.
O festival é mais do que um menu: é uma viagem até o norte da Argentina sem sair de São Paulo ou do Rio. Um pedaço da história da carne, lapidado com genética, cuidado e tempo, colocado direto na parrilla.
O lote especial, selecionado há mais de um ano, chegou ao público no dia 16 de outubro em São Paulo e em 14 de outubro no Rio de Janeiro, e só fica enquanto durarem os estoques. São oito cortes escolhidos a dedo, entre eles bife ancho, ojo de bife, chorizo, entraña, Denver, picanha e asado de tira.
Se for para escolher um, eu recomendo a entranã, um corte difícil de encontrar no Brasil, com fibras bem marcadas e sabor potente, retirado da parte interna da costela.
Conheci a Cabaña Juramento quando morei em Buenos Aires para fazer o curso de sommelier de carnes. É uma produtora impressionante: maior empresa agropecuária do noroeste argentino, dona de um dos maiores confinamentos do país. São 90 mil hectares entre áreas produtivas e reservas naturais. Ali, eles controlam todo o ciclo: genética, cria, recria, engorda e até a industrialização.
Essa verticalização possibilita um produto praticamente sob medida. Para o festival, foram selecionados 300 animais das raças braford e brangus, fruto do cruzamento entre zebuínos (brahman) e britânicas (hereford e angus). A rusticidade do zebu encontra a maciez e precocidade das raças europeias, adaptando-se ao clima tropical e subtropical do norte da Argentina.
O diferencial deste lote esteve na estratégia de 200 dias de confinamento, garantindo maior deposição de gordura e amplificação do marmoreio. O resultado é uma carne que equilibra sabor, suculência e maciez em níveis mais altos.
Outro ponto que merece atenção é o cuidado com a sustentabilidade do sistema de produção, cada vez mais exigido pelo mercado internacional. A fazenda privilegia áreas verdes que capturam CO₂, com uma certificação emitida pela empresa SGS.
O Corrientes 348 já é conhecido por quem ama uma boa parrilla. Nasceu em São Paulo em 1997 e hoje tem cinco unidades —três na capital paulista e duas no Rio. O nome vem da famosa avenida de Buenos Aires e do número eternizado no tango “A Media Luz”. Não é à toa que a casa respira cultura argentina.
Além disso, a unidade da Marina da Glória foi parar no Guia Michelin 2025. Ou seja, essa fusão de tradição cultural e excelência gastronômica se reflete em cada garfada.
Corrientes 348
R. Bela Cintra, 2.305, Jardins, região oeste. @corrientes348br. Mais endereços em: corrientes348.com.br
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Fonte.:Folha de S.Paulo


