As análises de DNA realizadas pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmaram a presença de material genético do suspeito nos vestígios coletados no corpo e nas vestes da vítima de um crime sexual ocorrido em Várzea Grande.
Os exames apontaram compatibilidade genética integral entre os vestígios biológicos e o perfil do investigado, tanto no material obtido durante o exame pericial da vítima quanto nas roupas utilizadas no momento do crime.
De acordo com a coordenadora de Perícias em Biologia Molecular da Politec, Rosângela Ventura, o resultado foi confirmado após o processo de extração total, que identificou a presença do cromossomo Y — marcador genético exclusivo da linhagem masculina — nos vestígios analisados. “A vítima compareceu à delegacia e, de forma muito diligente, a Polícia Judiciária Civil encaminhou também as vestes utilizadas no dia do fato. Esse conjunto de materiais — do corpo e das roupas — apresentou material biológico que corresponde geneticamente ao perfil do suspeito”, explicou a perita.
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Por se tratar de um caso de estupro, o perfil genético obtido será inserido no CODIS (Combined DNA Index System), banco nacional que permite o cruzamento de informações com outros casos em investigação em todo o país.
Nas próximas etapas, a Politec dará prosseguimento aos exames de extração diferencial e à inserção definitiva do perfil genético no sistema, ampliando as possibilidades de identificação em casos correlatos.
A instituição reforça ainda a importância de que vítimas de violência sexual procurem atendimento pericial o quanto antes, preferencialmente nas primeiras 72 horas após o crime, período em que há maior chance de detecção e preservação de vestígios biológicos.
Relembre o caso
O crime ocorreu na noite de 20 de outubro, na região da Estrada da Guarita, em Várzea Grande. A vítima, uma jovem de 21 anos, relatou que foi abordada por um homem que se apresentou como mototaxista e se ofereceu para levá-la até sua residência. Durante o trajeto, ele desviou o caminho e a levou até uma área de mata, onde cometeu o estupro.
Após conseguir ajuda, a jovem procurou a Polícia Civil, que solicitou o exame de conjunção carnal à Politec. Os testes preliminares já haviam indicado a presença de sêmen nos materiais coletados.
O principal suspeito, que negava envolvimento, foi encontrado morto em sua residência no dia 22 de outubro, antes da conclusão do inquérito policial. Ainda assim, os exames genéticos complementares confirmaram o vínculo biológico direto entre ele e os vestígios encontrados.
O caso continua sob acompanhamento da Polícia Judiciária Civil, enquanto a Politec finaliza os relatórios técnicos e a inclusão do perfil genético no banco nacional.
Fonte.: MT MAIS 
				

								
								
								
								
								
								