
Se você começou a pensar melhor na sua alimentação, é bem provável que tenha se deparado com dicas sobre como otimizar sua contagem de macronutrientes. Também apelidados simplesmente de “macros”, eles nada mais são do que as partes que constituem a nossa comida de maneira mais significativa: os carboidratos, as proteínas e as gorduras.
Mas você sabe o que eles fazem, e por que é importante garanti-los em níveis equilibrados? Entenda melhor o papel dos três grandes macronutrientes na sua dieta.
Carboidratos, proteínas e gorduras: os três grandes macros
Os “macros” são assim chamados, também, porque seu corpo precisa deles em uma quantidade bem maior do que vitaminas e minerais, por exemplo, que são enquadrados como micronutrientes. Enquanto os “macro” são calculados em gramas, os “micro” muitas vezes são medidos em miligramas.
Aqui, vale observar que não existe uma regra geral de quanto você precisa de cada um deles. Embora haja um mínimo indicado para se manter saudável, em determinados contextos pode ser necessário focar mais em um ou outro tipo de macronutriente, como pessoas que incrementam a quantidade de proteínas focando em uma hipertrofia muscular, por exemplo.
Em qualquer cenário, a necessidade diária pode variar de acordo com suas características individuais, sua saúde e seus objetivos na hora de montar uma dieta. Consulte sempre um nutricionista na hora de definir quanto de cada “macro” é o ideal para você.
Entenda mais sobre cada um deles.
Carboidratos
Os carboidratos são a fonte mais rápida de energia para o organismo. Eles podem ser simples ou complexos, sendo convertidos em glicose, um combustível mais imediato, e em glicogênio, uma molécula formada por várias unidades de glicose, que atua como reservatório dessa energia.
Apesar de serem vistos como vilões em algumas dietas, os carboidratos são essenciais para a manutenção de uma boa saúde, e não convém ser radical na hora de reduzi-los. Tanto a falta quanto o excesso de carboidratos podem levar a encrencas.
Proteínas
Queridinhas na maior parte das dietas, as proteínas têm função primordial na formação e reparação de tecidos pelo corpo, além de participarem de processos metabólicos, criando enzimas e hormônios. Elas são quebradas em aminoácidos durante a digestão, muitos dos quais precisam vir da alimentação mesmo.
Quase toda adequação alimentar costuma focar em um incremento da ingestão proteica como caminho para ganhar a chamada massa magra. Por isso, é importante ter consciência de que isso deve ser feito com parcimônia, já que o excesso de proteína também pode causar inconvenientes.
Gorduras
É bom deixar claro: embora muita gente faça tudo o que pode para minimizar a ingestão de gorduras, uma dose saudável desse macronutriente também é fundamental para o seu corpo. A dica é priorizar gorduras boas, que ajudam o organismo a funcionar direito sem levar aos efeitos deletérios que o excesso de lipídios na dieta pode provocar.
Gorduras são importantes para a saúde celular, a absorção de vitaminas lipossolúveis (caso das vitaminas A, D, E e K) e também atuam como uma reserva de energia acessada de forma secundária.
E os micronutrientes, o que são?
Os micronutrientes também são parte importante da alimentação, mas costumam ser necessários em uma quantidade menor que a dos “macros”. Eles incluem vitaminas e minerais, presentes em formas diversas nos produtos que consumimos, e que exercem funções como ajudar no funcionamento do sistema imune e no metabolismo, além de também atuarem de múltiplas maneiras na saúde em geral.
Além das vitaminas (A, C, D, E, K e as do complexo B), micronutrientes famosos incluem também minerais como ferro, potássio, cálcio, magnésio, zinco e muitos outros.
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Fonte.:Saúde Abril


