O governador Mauro Mendes (União Brasil) enviou um recado direto aos servidores do Poder Judiciário, que estão em estado de greve pela aprovação do reajuste salarial de 6,8% em tramitação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Durante entrevista nesta quinta-feira (06), Mendes afirmou que não se sente intimidado por ameaças de paralisação e criticou o movimento. “Comigo não funciona ameaça de greve. Se funciona em algum lugar, não posso responder. Mas com o governador Mauro Mendes, ameaça não funciona”, declarou.
O governador disse ainda que não conversou com o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Zuquim Nogueira, sobre o tema, mas reconheceu a autonomia do Judiciário para conduzir suas decisões internas. “Conversar pode sempre, agora ele tem autonomia para fazer, e não fez. Ele tem autonomia para isso, mas dialogar é sempre bom entre os poderes”, afirmou.
Mauro Mendes também rebateu declarações do presidente do TJMT, que afirmou que o Judiciário teria recursos próprios para custear o reajuste. Segundo o governador, caso isso seja verdade, o tribunal não deve solicitar suplementação orçamentária ao Executivo. “Se ele tem dinheiro, então não pode pedir suplementação. Não vou dar suplementação para ele. Se garantir que não vai pedir, eu assino embaixo”, provocou.
O governador Mauro Mendes (União Brasil) enviou um recado direto aos servidores do Poder Judiciário, que estão em estado de greve pela aprovação do reajuste salarial de 6,8% em tramitação na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
Durante entrevista nesta quinta-feira (06), Mendes afirmou que não se sente intimidado por ameaças de paralisação e criticou o movimento. “Comigo não funciona ameaça de greve. Se funciona em algum lugar, não posso responder. Mas com o governador Mauro Mendes, ameaça não funciona”, declarou.
O governador disse ainda que não conversou com o presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Zuquim Nogueira, sobre o tema, mas reconheceu a autonomia do Judiciário para conduzir suas decisões internas. “Conversar pode sempre, agora ele tem autonomia para fazer, e não fez. Ele tem autonomia para isso, mas dialogar é sempre bom entre os poderes”, afirmou.
Mauro Mendes também rebateu declarações do presidente do TJMT, que afirmou que o Judiciário teria recursos próprios para custear o reajuste. Segundo o governador, caso isso seja verdade, o tribunal não deve solicitar suplementação orçamentária ao Executivo. “Se ele tem dinheiro, então não pode pedir suplementação. Não vou dar suplementação para ele. Se garantir que não vai pedir, eu assino embaixo”, provocou.
O chefe do Executivo estadual alertou para o “efeito cascata” que a medida pode gerar, pressionando os orçamentos de outros poderes e órgãos autônomos, como Assembleia Legislativa, Ministério Público e Tribunal de Contas, com impacto estimado em R$ 1,6 bilhão. “Se der 7% para o Judiciário, por que o servidor da AL não vai querer também 7%? Por que o do TCE, o do MP? E aí será R$ 1,6 bilhão a mais. Teremos que cortar verba da imprensa, das prefeituras, de estradas e escolas para realocar despesas”, alertou Mendes.
Mauro enfatizou que não pretende aumentar impostos para bancar novas despesas salariais e que qualquer reajuste sem fonte de custeio exigiria cortes de investimentos públicos. “A não ser que se crie imposto novo — mas não vou mandar nenhum projeto nesse sentido. Porque, se vai criar despesa nova, tem que criar imposto novo. Ou então vamos ter que cortar investimentos. Precisaremos decidir quantas escolas deixarão de ser construídas, quantas estradas e quais hospitais serão paralisados ou postergados”, afirmou.
O governador também destacou a disparidade entre os salários médios do Executivo e dos demais poderes, reforçando que a responsabilidade sobre o orçamento estadual deve prevalecer. “O salário médio do Executivo é menor do que o do Judiciário e de outros poderes. Todos os dias recebo gente pedindo mais duodécimo. O dinheiro não é meu, é do cidadão. Eu vou fazer uma consulta pública: se o cidadão quiser que aprove, eu aprovo. Estou aqui. Não estou cuidando do dinheiro do meu dinheiro. Eu estou cuidando do dinheiro dos mato-grossenses. Eu fui eleito para isso. É isso que eu procuro fazer”, afirmou.
Questionado sobre a presença do presidente do TJMT nos corredores da Assembleia Legislativa, onde a proposta do reajuste tramita, Mauro Mendes evitou críticas diretas. “Eu nunca fui à Assembleia para pressionar deputados para votar ou para deixar de votar. Mas ir lá fazer diálogo, eu não vejo problema nenhum que alguma categoria, que algum servidor, produtor. Lá afinal de contas é uma Casa Da Democracia”, concluiu o governador Mauro Mendes.
O chefe do Executivo estadual alertou para o “efeito cascata” que a medida pode gerar, pressionando os orçamentos de outros poderes e órgãos autônomos, como Assembleia Legislativa, Ministério Público e Tribunal de Contas, com impacto estimado em R$ 1,6 bilhão. “Se der 7% para o Judiciário, por que o servidor da AL não vai querer também 7%? Por que o do TCE, o do MP? E aí será R$ 1,6 bilhão a mais. Teremos que cortar verba da imprensa, das prefeituras, de estradas e escolas para realocar despesas”, alertou Mendes.
Mauro enfatizou que não pretende aumentar impostos para bancar novas despesas salariais e que qualquer reajuste sem fonte de custeio exigiria cortes de investimentos públicos. “A não ser que se crie imposto novo — mas não vou mandar nenhum projeto nesse sentido. Porque, se vai criar despesa nova, tem que criar imposto novo. Ou então vamos ter que cortar investimentos. Precisaremos decidir quantas escolas deixarão de ser construídas, quantas estradas e quais hospitais serão paralisados ou postergados”, afirmou.
O governador também destacou a disparidade entre os salários médios do Executivo e dos demais poderes, reforçando que a responsabilidade sobre o orçamento estadual deve prevalecer. “O salário médio do Executivo é menor do que o do Judiciário e de outros poderes. Todos os dias recebo gente pedindo mais duodécimo. O dinheiro não é meu, é do cidadão. Eu vou fazer uma consulta pública: se o cidadão quiser que aprove, eu aprovo. Estou aqui. Não estou cuidando do dinheiro do meu dinheiro. Eu estou cuidando do dinheiro dos mato-grossenses. Eu fui eleito para isso. É isso que eu procuro fazer”, afirmou.
Questionado sobre a presença do presidente do TJMT nos corredores da Assembleia Legislativa, onde a proposta do reajuste tramita, Mauro Mendes evitou críticas diretas. “Eu nunca fui à Assembleia para pressionar deputados para votar ou para deixar de votar. Mas ir lá fazer diálogo, eu não vejo problema nenhum que alguma categoria, que algum servidor, produtor. Lá afinal de contas é uma Casa Da Democracia”, concluiu o governador Mauro Mendes.
Fonte.: MT MAIS


