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9 de novembro de 2025

Quanto custa sacar dinheiro em 15 países — e dicas para evitar altos custos

Quanto custa sacar dinheiro em 15 países — e dicas para evitar altos custos

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Para ajudar viajantes a otimizar seu orçamento durante viagens internacionais, a Wise, empresa de conta global multimoeda, realizou uma pesquisa sobre os custos médios de saques em caixas eletrônicos no exterior. Os dados foram compilados a partir de 9,7 milhões de saques feitos com o cartão da Wise em diversos países, no período de fevereiro a julho de 2025. 

A França apresenta um dos custos mais baixos do mundo, com apenas 0,07% sobre o valor sacado. Em contrasteo estudo da Wise revelou que Vietnã (27,10%)Argentina (20,51%) e Colômbia (16,66%) figuram entre os países com as maiores cobranças percentuais.

O Vietnã está entre os destaques após um aumento de 1.341% nas cobranças comparado a 2024, enquanto na Colômbia o custo aumentou em 615%. A Argentina, por sua vez, apresentou uma queda de 16,3%.

América

Além de Argentina e Colômbia, outros destinos populares na América Latina também têm custos variados. O Chile, bastante procurado, registra 5,55% de cobrança. Já o Peru tem uma taxa de 2,98%. Nos Estados Unidos, destino frequente para turismo e negócios, a cobrança é de 2,05%.

Europa

O continente europeu, conhecido por propiciar  viagens entre diversos países com facilidade, destaca-se pelos custos de saque de dinheiro estarem entre os menores globalmente. Os destinos mais populares na Europa apresentam as seguintes taxas sobre o saque: Portugal (0,60%), Itália (0,41%), Reino Unido (0,20%) e França (0,07%).

Ásia

No continente que tem atraído cada vez mais brasileiros, os custos variam significativamente. A China possui uma cobrança baixa de 0,05% , e o Japão, 0,87%. No entanto, a Coreia do Sul recolhe 5,80% (salto de 138% em relação a 2024),  enquanto a Tailândia cobra 2,50%. Nas paradisíacas Maldivas, o custo é de 3,31%.

E no Brasil?

Estrangeiros que visitam o Brasil também encontram cobranças para saques. O percentual cobrado nos caixas eletrônicos do Brasil é de 1,01%, representando aumento de 4,12% em relação ao que era cobrado em 2024. 

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7 dicas para evitar altos custos de saques no exterior

Helene Romanzini, gerente de marketing de produto da Wise para América Latina, África e Oriente Médio, sugere estratégias para os viajantes:

1. Sempre pague na moeda local: Ao usar um caixa eletrônico ou máquina de cartão, sempre recuse a opção de processar a transação na sua moeda de origem e escolha a moeda local. Isso evita a Conversão Dinâmica de Moeda (DCC), que inclui margens de lucro ocultas.

2. Opte por contas e cartões de débito isentos de tarifas: Considere abrir uma conta global multi moeda, como a Wise, para evitar sobretaxas de câmbio e altas tarifas de transação ao sacar em outra moeda. Com o cartão de débito da Wise, os viajantes podem fazer dois saques gratuitos, totalizando até R$ 1.400 por mês.

3. Use caixas eletrônicos de bancos: Prefira caixas eletrônicos localizados diretamente em bancos durante o horário de funcionamento, pois são geralmente mais seguros e menos propensos a cobrar taxas adicionais do que caixas eletrônicos independentes em áreas turísticas.

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4. Faça menos saques, mas de valores maiores: Se o seu cartão tiver uma taxa fixa por saque, retirar uma quantia maior com menos frequência pode ajudar a economizar dinheiro em comparação com muitos saques de menor valor.

5. Verifique os limites diários: Esteja ciente tanto do limite diário de saque do seu banco quanto de quaisquer limites impostos pelo caixa eletrônico estrangeiro.

6. Minimize o uso de dinheiro em espécie: Utilize um cartão sem taxas de transação no exterior para compras sempre que possível, reduzindo a dependência de caixas eletrônicos.

7. Informe seu banco antes de viajar: Sempre notifique seu banco sobre seus planos de viagem com antecedência para evitar bloqueios por atividade suspeita. Verifique também as taxas aplicadas pelo seu banco para saques no exterior.

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Fonte.:Viagen

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