Espaço nos blends

“Exportadores de café dizem que situação ficou até pior para o Brasil com redução de tarifa global” (Mercado, 15/11). Os EUA estão enrolando e o Brasil está caindo na conversa mole. Estão fazendo isso para obter mais vantagens lá na frente. Vamos esquecer os EUA e vender para outros.

Claudio Gomes (São Paulo, SP)

Esses empresários são insaciáveis, nada os contenta. Pode apostar que farão uma investida e o governo vai dar subsídio para essa gente. Inacreditável.

Ladislau Leite (Araraquara, SP)

Diretrizes

“Visto americano terá restrições para obesos e pais de pessoas com deficiência” (Mundo, 15/11). Trump criando um novo conceito de eugenia.

Francisco Jose Longo (Niterói, RJ)

Mercado de trabalho

“Brasil tem informalidade alta apesar de desemprego mínimo; produtividade segue baixa” (Mercado, 15/11). Fui educada com a ideia de que quem trabalha para sobreviver não escolhe o emprego, é escolhido por ele. Desconfio que um conjunto de fatores presentes na realidade brasileira nos últimos cinquenta anos produziram uma mudança cultural que redefiniu a relação das pessoas com o trabalho.

Dirce Maria de Jesus Barbosa (São Paulo, SP)

A seguridade social foi para o saco com essa política que coloca o trabalhador como patrão e o dono do próprio nariz. Forçar a barra para o empregado abrir um PJ e ser contratado para exercer as mesmas funções, achando que está ganhando melhor, pode não parecer, mas é uma das causas da queda da arrecadação do INSS.

Antonio José da Costa Lima (São Luís, MA)

Bolso do trabalhador

“Empresas de VR já ganharam dinheiro suficiente, é hora de beneficiar o trabalhador, diz secretário da Fazenda” (Mercado, 14/11). As empresas que trabalhei que ofereciam VR eram as mesmas que ofereciam VT, plano de saúde e outros benefícios. Eu tenho medo dessa ideia de transferir direto ao trabalhador como salário: vão acabar cortando benefícios do trabalhador.

Felipe Araújo Braga (São Paulo, SP)

Fora de iniciativas

“Gestão Tarcísio é a que menos aderiu a programas do governo Lula na Segurança Pública” (Cotidiano, 16/11). A dupla Tarcísio e Derrite tem pavor da PF. O PCC parece uma sombra dos dois.

Priscila Soares (São Paulo, SP)

Pior governador. Vende tudo e não aprimora nada.

Larissa Bertani (São Bernardo do Campo, SP)

O programa do governo Lula na segurança pública é tratar traficante como vítima do usuário.

Eduardo Durigam (São Paulo, SP)

Prejuízo

“Motéis mudam perfil e fazem reformas para a COP30, mas não conseguem hóspedes almejados” (Ambiente, 16/11). Ganância e mau gosto. Os quartos das fotos ficaram sinistros.

Tania de Carvalho Ferreira Zampieri (Piracicaba, SP)

Muito luxo desnecessário e pouco resultado necessário.

Antonio Benedito Alves da Silva (Catanduva, SP)

‘Clube da Esquina’

“Como Milton Nascimento, Lô Borges e a molecada de Minas fizeram uma revolução” (Ilustríssima, 15/11). Uma merecida homenagem aos músicos e álbum “Clube da Esquina” e à nata dos que ajudaram a erguer a música brasileira como nosso mais primoroso produto de exportação. Difícil a música de fora competir com a nossa, a qualidade da poesia e sua riqueza harmônica.

Jane Medeiros (Rio de Janeiro, RJ)

Revelação

“‘Vou para Hollywood, se Deus quiser’, diz Tânia Maria, 78, cotada ao Oscar por ‘O Agente Secreto’” (Ilustríssima, 16/11). A extraordinária atuação naturalista de Tânia Maria e o desempenho apropriadamente contido de Wagner Moura são os pontos altos que retêm os espectadores até o final. O filme mesmo é de um tédio absoluto.

Alcides Alcantara (Belém, PA)

Nos dias atuais com celebridades cada vez mais triviais, lugar comum de narrativas, encontrar uma senhora com quase 80 anos, autodidata, é uma loteria para deleite da plateia mundial, que anda tão pálida.

Maria do Socorro Lopes (Recife, PE)

Libido

“Transe e não se apaixone” (Mariliz Pereira Jorge, 14/11). Serve tanto para mulheres como para homens desconstruídos. O corpo é um verdadeiro parquinho de diversões. Precisamos aprender a usá-lo sem culpas. Quanto às relações, prefiro as amizades. Sexo é ótimo, mas as relações em torno dele são, costumeiramente, desgastantes.

André Jalles Monteiro (Fortaleza, CE)