A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por unanimidade, referendar a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta segunda-feira (24). Flávio Dino, Cristiano Zanin e Cármen Lúcia concordaram com a decisão dada pelo ministro Alexandre de Moraes no sábado (22).
Com a decisão, Bolsonaro deve ficar detido na sede da Polícia Federal em Brasília até o fim do processo da trama golpista. Com o encerramento da etapa de recursos —previsto para esta semana— Moraes pode determinar o início da pena em regime fechado em um presídio. A defesa pede a revogação da prisão preventiva e aguarda a resposta a uma solicitação feita ao STF para que o ex-presidente cumpra a pena definitiva em casa.
Na avaliação de especialistas, o contexto por trás da prisão —com a tentativa de violar a tornozeleira eletrônica— e a alegação de que Bolsonaro teve um surto põem a liderança do ex-presidente em debate. Aliados, bolsonaristas e representantes da oposição discutem estratégias políticas a partir de agora, com nova pressão por anistia no Congresso.
O Café da Manhã desta terça-feira (25) discute se a prisão preventiva tira Jair Bolsonaro do jogo político no Brasil. A cientista política Camila Rocha, pesquisadora do Cebrap e colunista da Folha, trata da estratégia do ex-presidente para justificar a violação da tornozeleira e analisa se a direita pode e quer se reorganizar.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gabriela Mayer e Gustavo Simon. A produção é de Laura Lewer, Lucas Monteiro e Raphael Concli. A edição de som é de Thomé Granemann.
Fonte.:Folha de S.Paulo


