A Embratur, o Sebrae e o Governo de Mato Grosso, apresentaram nesta quarta-feira (26), em Cuiabá (MT), o Plano Brasis, o novo Plano Internacional de Marketing Turístico do Brasil. A iniciativa reuniu integrantes de diferentes segmentos do trade turístico local, com o objetivo de alinhar as ações às diretrizes do documento que guia a promoção turística internacional do Brasil. Um plano de ação preparado exclusivamente para o estado também foi apresentado visando garantir que as singularidades do Mato Grosso sejam peças centrais na atração de visitantes estrangeiros.

Considerado uma potência turística, Mato Grosso conta com três ricos biomas: o Pantanal, o Cerrado e a Amazônia, além do ecossistema Araguaia, se consolidando no cenário mundial como um destino de excelência para quem busca Natureza e Ecoturismo.

Com o Pantanal, Mato Grosso oferece uma das maiores concentrações de vida selvagem do planeta, um atrativo para o turismo de safári, com a observação da vasta flora e fauna, sobretudo de onças-pintadas e diversas espécies de aves.

Além disso, outro atrativo do estado é a Chapada dos Guimarães, que apresenta um turismo de aventura e contemplação em meio ao bioma Cerrado, com cachoeiras, paredões de arenito e sítios arqueológicos, mostrando que o Mato Grosso é único em diversidade de experiências. Soma-se a isso o turismo de povos originários, com o etnoturismo e o afroturismo.

Ao apresentar o Plano Brasis ao trade local, o gerente de Negócios e Estratégias para o Mercado Internacional da Embratur, Alexandre Nakagawa, destacou que “já temos estados que estão modificando suas estratégias de promoção turística internacional a partir das diretrizes que o Plano Brasis apresenta. Essa é uma ferramenta importante, construída em conjunto, que agora fica à disposição de gestores e do trade local. O estado tem “joias” para a promoção turística internacional, com várias oportunidades para serem exploradas”, disse.

Descentralização

A principal inovação do Plano Brasis é a sua característica descentralizadora, que valoriza e destaca a diversidade do país. Para o Mato Grosso, isso significa a divulgação estratégica de seus atrativos em ferramentas diversas como famtours, press trips e participação em feiras internacionais. A promoção internacional será sustentada também pelo portfólio Feel Brasil, que valoriza a autenticidade e as ofertas de micro e pequenos negócios locais, pilares do Ecoturismo mato-grossense.

O Governo do Estado, vê na iniciativa uma oportunidade para diversificar a economia regional e impulsionar a infraestrutura turística. “Temos investido em infraestrutura, logística e em segurança para que os turistas venham ao Mato Grosso e vivam as melhores experiências, se sintam protegidos, acolhidos e levem as melhores memórias”, disse César Miranda, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT).

A diretora-superintendente do Sebrae/MT, Lélia Brun, destaca que o potencial turístico do estado conta com mais de 135 mil empresas ligadas direta e indiretamente ao setor. “A cadeia do turismo promove empregos e gera renda em suas diversas áreas de atuação, que abrangem cerca de 100 segmentos. A grande maioria destas empresas, cerca de 95%, são pequenos negócios e por isso unimos forças para promover o empreendedorismo e fortalecer o ecossistema turístico no estado”, reforça.

André Schelini, diretor Técnico do Sebrae/MT, evidenciou que “temos um estado visionário, que investe em infraestrutura e com o apoio do Sebrae promove o desenvolvimento dos pequenos negócios deste imenso ecossistema do turismo, para oferecermos um turismo sustentável, organizado, estruturado e que preserva suas riquezas. Somos destaque internacional na conservação e no cuidado com o meio ambiente”, salientou.

Para a Secretária-Adjunta da Sedec-MT, Maria Letícia Arruda, “o turismo se constrói em meio a muitos desafios, mas também com muitas mãos trabalhando juntas para superá-los. Para nós, o Plano Brasis é mais do que uma estratégia de promoção internacional, é uma oportunidade concreta de diversificar a nossa economia, fortalecer a infraestrutura turística e garantir que o fluxo de visitantes se traduza em renda e qualidade de vida para as comunidades que vivem aqui”, disse.