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27 de novembro de 2025

Ranalli descarta fuga de Bolsonaro e critica decisão do STF de criar “Cortina de Fumaça”

Ranalli descarta fuga de Bolsonaro e critica decisão do STF de criar “Cortina de Fumaça”

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O vereador Rafael Ranalli (PL),  negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro tenha tentado fugir da prisão domiciliar ao manipular a tornozeleira eletrônica. Para o parlamentar, a possibilidade de fuga é “inviável”, e a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), teria o objetivo de criar uma “cortina de fumaça”.

Segundo Ranalli, Bolsonaro não teria condições físicas de planejar ou executar qualquer tentativa de fuga, já que sua residência está sob constante vigilância policial. “É improvável, é impossível um senhor de 71 anos querer fugir. Ele passou por oito cirurgias, precisa de atendimento médico frequente e vive sob escolta. É absurda essa decisão. Eu acredito em uma grande cortina de fumaça”, afirmou.

O vereador também disse que o ex-presidente estaria sendo alvo de perseguição pelo STF e que as acusações se baseariam em “ilações” e em uma “possível trama golpista”, passível de revisão. Ele ainda criticou o fato de a decisão mencionar a vigília de apoiadores em frente à casa de Bolsonaro, classificada pelo ministro como manifestação ilegal. “É uma guerra contra a direita. É a briga do bem contra o mal. Rezar virou manifestação ilegal nesse país”, declarou.

Ranalli fez referência ainda a outras situações que, segundo ele, demonstrariam politização no Judiciário, como a atuação de familiares de Moraes em escritórios de advocacia e o episódio em que Bolsonaro permaneceu na Embaixada da Hungria — fato que, segundo o vereador, não justificaria qualquer presunção de fuga. “Eu não acredito que um ministro acorde às três da manhã para tomar esse tipo de decisão. Isso já estava pronto. Ele aguardou o dia 22 para fazer essa provocação contra a população de direita”, completou.

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Apesar da defesa enfática do vereador, a movimentação ocorre em meio à revelação de que a Polícia Federal já monitorava possíveis sinais de fuga antes mesmo da violação da tornozeleira. Dois dias antes do episódio, os filhos de Bolsonaro viajaram a El Salvador, país governado por Nayib Bukele, aliado da direita, e o senador Flávio Bolsonaro participou de reuniões com representantes da Embaixada dos Estados Unidos em Brasília. Segundo a PF, tais movimentações levantaram suspeitas sobre uma possível articulação para deixar o país.

Ranalli também minimizou a manipulação da tornozeleira, afirmando que Bolsonaro não tentou rompê-la. “Ele tentou fuçar no case da tornozeleira, no plástico. Me desculpa o exemplo, mas é como quando você está com uma ‘feridinha’ e fica raspando. Ele está sob muita pressão, não está em condições normais de saúde mental”, disse.

Para o vereador, o episódio tem sido usado para reforçar acusações políticas e não representa tentativa real de fuga. “O caso do Bolsonaro é muito maior que a tornozeleira. Não dá para simplificar assim. É um ex-presidente preso enquanto outro foi solto mesmo após casos de corrupção. Bolsonaro não foi condenado; não houve trânsito em julgado”, concluiu.





Fonte.: MT MAIS

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