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27 de novembro de 2025

OEA pede mais informações sobre denúncias de abusos contra presos do 8/1

OEA pede mais informações sobre denúncias de abusos contra presos do 8/1

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O deputado federal Coronel Ulysses (União-AC) afirmou nesta quinta-feira (27) que a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) pediu mais informações sobre denúncias de abusos contra presos pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

Em março do ano passado, o parlamentar pediu uma apuração sobre o que classificou como “atos atentatórios” praticados pelo Estado brasileiro nos processos. A solicitação foi encaminhada à OEA com o apoio de 63 deputados e 13 senadores.

“Imperioso que a CIDH intervenha, a fim de que sejam respeitados os direitos humanos da população brasileira, em especial dos acusados pelos fatos ocorridos no dia 8 de janeiro de 2023, requerendo que o Estado brasileiro adote providências para garantir a aplicação das leis e restabelecer os direitos fundamentais basilares do Estado Democrático de Direito”, diz um trecho do documento enviado pelos parlamentares à OEA.

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Ulysses divulgou um vídeo ao lado dos advogados Ezequiel Silveira e Carolina Siebra, da Associação de Familiares e Vítimas do 8 de Janeiro (Asfav), comemorando a iniciativa da OEA.

“A OEA mandou uma notificação, solicitando mais informações e dando andamento nesse processo de vítimas do 8 de janeiro. A gente fica muito feliz. Estamos vendo que esse trabalho de denúncias internacionais está surtindo efeito. Se Deus quiser nós vamos conseguir trazer justiça para a nossa nação”, disse Silveira.

O deputado afirmou que os advogados trabalham “com muita responsabilidade e carinho” pelos presos do 8 de janeiro. “Essas pessoas estão muito sensíveis diante de tanta injustiça que tem corrido em cima delas, diante da omissão, inclusive da nossa Casa”, afirmou Ulysses.

O parlamentar criticou o fato de nenhuma providência ser tomada “em relação aos desmandos” do Supremo Tribunal Federal (STF) contra os envolvidos na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

“Pessoas estão presas injustamente, outras foram sancionadas de maneira desproporcional e excessiva. A OEA pediu informações sobre tudo isso, inclusive sobre o caso do Clezão para saber se alguém já foi responsabilizado e se há uma apuração a respeito desse fato”, disse Ulysses.

O empresário Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clezão, morreu no dia 20 de novembro de 2023 vítima de mal súbito no Complexo da Papuda, onde cumpria pena pelos atos de 8 de janeiro.



Fonte. Gazeta do Povo

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