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26 de dezembro de 2025

Os 10 melhores parques e jardins de Tóquio para quem busca natureza e tranquilidade

Os 10 melhores parques e jardins de Tóquio para quem busca natureza e tranquilidade

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Casa para mais de 35 milhões de pessoas, a região metropolitana de Tóquio representa uma das manchas urbanas mais impressionantes do planeta. Apinhada de arranha-céus e grandes artérias rodoviárias e ferroviárias, a cidade é conhecida por usar todos os espaços possíveis para construir algo.

Mas, mesmo lotada de gente e concreto, a capital japonesa também encontra espaços para fugir da rotina frenética. Parques e jardins ajudam a população e os visitantes a respirar no meio da correria, e oferecem cenas belíssimas que vão da famosa florada das cerejeiras à mudança de cores no outono.

Confira 10 opções para apreciar a natureza em Tóquio e arredores.

1. Showa Memorial Park

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Espelho d’água do Showa Memorial Park (くろふね/Wikimedia Commons)

Tecnicamente, o Showa Memorial Park fica em Tachikawa, uma cidade a oeste da megalópole em torno da capital japonesa. Mas a conurbação faz com que tudo seja visto como parte da mesma cidade, e esse pulmão verde é considerado o maior parque de Tóquio: são 165 hectares. Tanto tamanho vem do antigo uso do espaço: até poucas décadas atrás, a região era uma base aérea militar, usada primeiro pelo próprio Japão e, no Pós-Guerra, pelos Estados Unidos. O Showa virou um parque apenas em 1983.

Saiba mais no site oficial.

2. Shinjuku Gyo-en

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Cores do outono do Shinjuku Gyo-en (nesnad/Wikimedia Commons)
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Localizado na antiga propriedade de um senhor feudal, esse jardim fica próximo à buliçosa estação ferroviária de Shinjuku, considerada a mais movimentada do mundo, com mais de 3,5 milhões de passageiros por dia. Apesar da correria nos arredores, é um oceano de calmaria verde, com 58 hectares e paisagismo ao estilo francês. Na primavera, o parque é um famoso destino para ver as cerejeiras em flor.

Confira outras informações no site oficial.

3. Jardins orientais do Palácio Imperial

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Jardim oriental é uma das raras partes ligadas ao Palácio Imperial que aceitam visitantes (Guilhem Vellut/Wikimedia Commons)

Cheio de mistérios, o Palácio Imperial em Tóquio não costuma ser lá muito acessível em grande parte de sua área. Entre as grandes exceções à regra, estão os jardins orientais da residência oficial dos monarcas, que inclui as áreas conhecidas como Ninomaru, Honmaru e Sannomaru. Graças às estruturas que protegem o próprio castelo, também é um dos lugares mais silenciosos da capital, mesmo em uma localização central. São 21 hectares com jardins de rosas, bambus e árvores frutíferas, entre outras variedades.

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4. Hama-rikyu

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Hama-rikyu é o último grande jardim de Tóquio conectado ao oceano. Nível de suas águas muda conforme a maré (Guilhem Vellut/Wikimedia Commons)

Rodeado pelas águas que saem para a Baía de Tóquio, o Hama-rikyu é uma das melhores opções para apreciar os contrastes da capital japonesa: enquanto o próprio jardim de 25 hectares mantém características de quando o espaço era usado para a caça de patos no século 18, suas cercanias são tomadas pelo skyline do centro comercial de Shiodome. Considerado o último grande jardim ainda conectado ao oceano, seu lago central muda de nível conforme a maré.

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5. Kyu Shiba Rikyu

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O Shiba Rikyu visto de cima: apesar de pequeno, jardim é famoso pelo seu planejamento cuidadoso, fruto da reconstrução após terremoto há um século (Rs1421/Wikimedia Commons)

É um dos menores jardins dessa lista, mas vale a visita: apesar de ter apenas pouco mais de 4 hectares, o Kyu Shiba Rikyu tradicionalmente é citado como o mais belo jardim projetado da capital. A fama vem da necessidade de renascimento que marca a história desse pedaço de terra: além de ficar em uma área aterrada do que no passado era a Baía de Tóquio, o jardim em sua forma atual precisou ser reelaborado praticamente do zero em 1924, após um devastador terremoto colocar no chão os edifícios e árvores que existiam ali antes.

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6. Ueno Park

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Ueno Park se destaca pela conexão das áreas verdes com grandes museus. Na foto, a fachada do Museu Nacional (Thomas Woodtli/Wikimedia Commons)

O Ueno Park é um passeio em dose dupla pela capital japonesa, atraindo tanto pela natureza quanto pelos pontos de interesse ao redor. Além dos 54 hectares que recebem uma das mais famosas festividades públicas da floração das cerejeiras, o Ueno é casa para o grande Zoológico de Tóquio e mais de uma dezena de museus, incluindo o Museu Nacional de Tóquio, o Museu Nacional de Natureza e Ciências e o Museu Nacional de Arte Ocidental, entre outros.

7. Koishikawa Korakuen

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Koishikawa Korakuen se mantém fiel a princípios que guiaram o paisagismo original, no século 17 (Guilhem Vellut/Wikimedia Commons)

Construído originalmente em 1629, o Koishikawa Korakuen é um dos exemplares de jardins ainda sobreviventes do período Edo, ao lado do Rikiugi-en e do Hama-rikyu. Dos três, ele é visto como aquele que mais conserva as características que guiavam o paisagismo dessa época. São 7 hectares de um espaço organizado conforme a filosofia confuciana que guiou os idealizadores do jardim.

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Mais informações.

8. Yoyogi Park

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O contraste do Yoyogi Park com a cidade ao redor: parque fica em meio à pulsante Shibuya (Oh Taeyeon/Unsplash)

Com 54 hectares no meio da região de Shibuya, uma das mais pulsantes da capital japonesa, o Yoyogi é um parque que atrai tanto pela beleza das áreas verdes quanto pelas congregações públicas que o utilizam como um ponto de encontro. O local é um destino popular para apresentações espontâneas de grupos de rock e reuniões de cosplay, além de passeios casuais dos moradores da cidade.

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9. Rikugien

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Rikugien é famoso pela beleza outonal (京浜にけ – 投稿者撮影/Wikimedia Commons)
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O nome desse parque significa “jardim dos seis princípios”, e se refere aos elementos relacionados à poesia waka, um estilo clássico na literatura japonesa que guiou os idealizadores do Rikugien no final do século 17. Seu paisagismo é inspirado nos seis princípios do waka, e o espaço de cerca de 9 hectares é especialmente procurado pelas cores que exibe no outono.

Confira outras informações.

10. Institute for Nature Study

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Institute for Nature Study se dedica a preservar o que resta dessa área natural, com o mínimo de intervenções possível (Guilhem Vellut/Wikimedia Commons)

Se a sua pegada é menos a de um jardim minuciosamente planejado e mais a de uma reserva natural, o Institute for Nature Study é a melhor pedida da capital japonesa. Embora tenha a menor área dessa lista (apenas meio hectare), seu diferencial é contar com um pequeno número de intervenções artificiais na distribuição das plantas: esse local, vinculado ao Museu Nacional de Natureza e Ciências que fica no Ueno Park, se dedica a preservar o que resta das florestas originais e pântanos que existiam antes do concreto da megalópole se expandir e restringir o verde a jardins projetados.

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Fonte.:Viagen

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