A beleza está presente na vida em diversas manifestações como a música, a arte, arquitetura e, não diferentemente, na biologia e em nós humanos.

A identificação da beleza, quer seja por modelos sociais ou características individuais, se relaciona a liberação de citocinas que agem no sistema nervoso central e modulam tanto fatores emocionais como a atividade de hormônios e as respostas metabólicas sobre a captação de glicose e a oxidação de gordura.

Os efeitos da beleza sobre o cérebro

Assim, a exposição a diferentes formas de beleza provenientes das artes visuais, da música, da natureza, da arquitetura, melhora a saúde mental e exerce efeitos neurotróficos em diferentes partes do cérebro.

O papel “hegemônico” do cérebro na saúde e na doença pode ser discernido, por exemplo, no efeito das emoções sobre parâmetros fisiológicos vitais, nas relações entre estresse e muitas patologias médico-clínicas, no controle exercido pelo cérebro sobre o sistema imunológico, refletindo também na inibição da progressão tumoral.

A célebre frase de Fiodor Dostoievsky: “Saibam que a humanidade pode prender os ingleses, que pode prender a Alemanha, que nada é mais fácil para ela do que prescindir dos russos, que ela não precisa nem de ciência nem de pão para viver, mas que somente a beleza é indispensável para ela, porque sem beleza não haverá mais nada a fazer neste mundo…”

A beleza está associada a secreção de serotonina modulando os sinais da depressão. Ela também promove as endorfinas que atuam reduzindo a ansiedade e estão associadas ao bem estar. A beleza está intimamente ligada a secreção de ocitocina que promove a empatia, as relações sociais, reduzem o cortisol e as consequências metabólicas do estresse.

E por fim, promove a secreção de dopamina trazendo a sensação de prazer e recompensa.

+Leia também: Os hábitos que elevam naturalmente seus níveis de dopamina, serotonina e outros hormônios do bem-estar

Subjugar a beleza com o intuito de se manterem superiores nos diversos ambientes sociais é característica típica dos narcisistas, pois apesar de parecerem muito confiantes, narcisistas costumam ser profundamente inseguros. Conviver com pessoas que não ameaçam sua autoimagem pode parecer mais “seguro”.

Assim a ciência prova que sua beleza, seja ela qual for, é uma grande aliada na promoção da sua saúde.