Após a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de desbloquear, na sexta-feira (7), as redes sociais do influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, várias outras contas bloqueadas pelo ministro há anos começaram a voltar ao ar. Uma conta no X do empresário Luciano Hang, bloqueada desde 2020 por Moraes, voltou ao ar neste sábado (8). A mesma coisa aconteceu com os perfis do jornalista Guilherme Fiuza e de Bernardo Küster, que tiveram suas redes sociais bloqueadas após serem incluídos no Inquérito da Fake News, conduzido por Alexandre de Moraes.
A relatoria da CIDH deve passar por Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Nessas cidades, a delegação buscará ouvir autoridades dos Três Poderes (incluindo os ministros do STF), membros do Ministério Público, organizações de direitos humanos, jornalistas, representantes de plataformas digitais, veículos de imprensa e universidades. O objetivo, segundo a organização, é compreender a “diversidade de perspectivas e experiências em relação à situação do direito à liberdade de expressão, incluindo no espaço digital”.
No ano passado, a CIDH suspendeu de última hora uma reunião com parlamentares brasileiros que foram até os EUA para denunciar casos de censura no país. O argumento para a suspensão da reunião foi um convite do governo Lula para que o relator especial para liberdade de expressão da CIDH visitasse o Brasil. Os parlamentares queriam apresentar pessoalmente à comissão denúncias de abusos em processos em andamento no STF, com suspensões de contas em redes sociais — afetando parlamentares, influenciadores, jornalistas e até cidadãos comuns.
Fonte. Gazeta do Povo