4:29 PM
16 de outubro de 2025

Abilio Brunini afirma que Cuiabá vive estado de alerta financeiro e denuncia “pedalada fiscal” da gestão anterior

Abilio Brunini afirma que Cuiabá vive estado de alerta financeiro e denuncia “pedalada fiscal” da gestão anterior

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O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), afirmou nesta terça-feira (14) que o município não está em estado de calamidade financeira, mas sim em estado de alerta financeiro.

Segundo ele, a atual administração precisa manter o programa de contenção de gastos e redução de custos para impedir que a situação das contas públicas se agrave. “Não é uma calamidade, é um alerta financeiro — é diferente. A calamidade é um decreto que a gente publica formalmente. O alerta quer dizer o seguinte: se a gente não continuar mantendo esse programa de cortes, esse programa de redução de custos, aí sim entraremos em estado de calamidade financeira”, explicou.

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O gestor informou que a Prefeitura de Cuiabá enfrenta um déficit orçamentário de cerca de R$ 400 milhões, sendo R$ 100 milhões apenas na área da Saúde e outros R$ 300 milhões distribuídos entre as demais secretarias.

Abilio também apontou uma “frustração de receitas” em 2025, o que, segundo ele, agravou o equilíbrio fiscal do município. “Houve uma frustração de receita este ano, o que complicou ainda mais a gestão. A arrecadação não correspondeu ao que estava previsto no orçamento”, disse.

O prefeito de Cuiabá voltou a criticar a administração anterior, do ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD), e afirmou que houve “pedalada fiscal” na elaboração do orçamento de 2024. “Isso tudo a gente identificou porque foi uma pedalada fiscal que o antigo gestor fez. No final do ano passado, ele deixou muitas dívidas para este ano e superestimou a receita, tentando mascarar o rombo que estava deixando”, declarou.

De acordo com o prefeito, parte dessas dívidas não foi empenhada pela antiga gestão, o que as transferiu para o orçamento de 2025 e deve comprometer a execução financeira do próximo exercício. “ Muitas dessas dívidas foram deixadas sem empenho e agora estão sendo incluídas no orçamento de 2025, o que vai impactar fortemente as contas do próximo ano”, completou.





Fonte.: MT MAIS

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