O Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, está reforçando a exigência de que todos os frascos contendo líquidos sejam transportados dentro de plásticos fechados, como os saquinhos do tipo “zip lock”. A regra foi estabelecida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) há anos, mas na prática não costumava ser aplicada. Desde quinta-feira (21), porém, passageiros têm usado as redes sociais para relatar a mudança, que estaria causando longas filas no raio-X.
A Resolução nº 515 da Anac, de 27 de setembro de 2005, estabelece que nos voos internacionais todos os líquidos devem estar em frascos com capacidade de até 100 ml – e que esses frascos devem estar “acondicionados em embalagem plástica transparente, vedável, de até um litro, com folga em seu interior”. Além disso, cada passageiro pode portar apenas uma embalagem plástica, que deve ser apresentada na inspeção do embarque.
A regra de que os frascos devem ter no máximo 100 ml sempre foi aplicada, mas nem sempre houve a exigência de que todos os líquidos estivessem acomodados dentro do saquinho. Os passageiros que não cumprirem a norma correm o risco de terem o seu líquido descartado.
Contatado pela VT, o GRU Airport informou apenas que “cumpre rigorosamente as determinações da Anac”.
Enquanto isso, vários países da União Europeia estão abandonando a regra que restringe o volume de líquidos na bagagem de mão ao limite de 100 ml, à medida que são implementados novos equipamentos de segurança capazes de ler o conteúdo de recipientes. Saiba mais sobre a mudança aqui.
GRU Airport foi reprovado em avaliação de qualidade
Os relatos dos passageiros sobre as mudanças na inspeção dos líquidos acontecem alguns dias depois do Aeroporto de Guarulhos ter sido o único reprovado em uma avaliação anual da Anac, que analisa apenas os terminais concedidos à iniciativa privada que movimentam mais de 5 milhões de passageiros ao ano.
Entre os principais problemas apontados pela agência estão limpeza dos banheiros, falta de conforto nas áreas de embarque, excesso de ruído e o fato de muitos passageiros terem que usar ônibus para chegar às aeronaves, ao invés de pontes de acesso.
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Fonte.:Viagen