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15 de junho de 2025

Alcolumbre diz querer votar no Senado ainda neste mês projeto que aumenta número de deputados

Alcolumbre diz querer votar no Senado ainda neste mês projeto que aumenta número de deputados

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), disse nesta quinta-feira (5) querer votar na Casa ainda em junho o projeto de lei que aumenta o número de deputados.

Ele fez ainda uma defesa da proposta e disse que ela não acarretará em aumento de gastos. A fala foi feita durante entrevista coletiva no Congresso, ao lado do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB), durante o 11º Fórum Parlamentar dos Brics.

“Vai usar do próprio orçamento da Câmara, está apenas cumprindo uma decisão judicial e a Câmara achou melhor caminho. Nossa opinião no Senado é que temos que deliberar até o dia 30 de junho. Minha vontade, e to externando isso agora para todos vocês que estão aqui, é deliberarmos projeto que foi votado pela Câmara”, disse.

A Câmara aprovou, no início de maio, um projeto de lei complementar que prevê aumentar a quantidade de deputados de 513 para 531, além de redistribuir a divisão de cadeiras entre os estados.

O placar foi de 270 a favor e de 207 contrários. O projeto tem como objetivo adequar a proporção de força entre os estados de acordo com os dados mais atualizados do Censo de 2022, do IBGE, e atende a uma determinação do STF (Supremo Tribunal Federal) para que isso seja feito até 30 de junho.

Caso este projeto não seja aprovado totalmente no Congresso Nacional até lá, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) deverá regulamentar o tema.

A proposta que amplia o total de parlamentares da Casa foi feita para evitar que algumas bancadas estaduais diminuíssem durante a redistribuição. A proporção, pelo projeto, passa a valer a partir da legislatura eleita em 2026.

O impacto anual previsto com esse aumento é de R$ 64,6 milhões por ano -valor que seria absorvido pelo atual orçamento da Câmara, sem custo adicional, de acordo com o relator da matéria, deputado Damião Feliciano (União Brasil-PB).

A redistribuição de vagas foi uma demanda do STF para evitar que estados cuja população cresceu nos últimos anos ficassem subrepresentados na Casa. Inicialmente, a proposta fazia com que alguns estados perdessem cadeiras no plenário, para que outros ganhassem, o que gerou controvérsia entre as bancadas.

Era o caso da própria Paraíba, do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), e do atual relator da matéria, que ficaria com 2 parlamentares a menos. Também seriam reduzidas as bancadas de Rio de Janeiro (4), Bahia (2), Piauí (2), Rio Grande do Sul (2), Alagoas (1) e Pernambuco (1).

A Constituição Federal determina que a representação na Câmara dos Deputados deve ser proporcional à população de cada estado. Mas os constituintes definiram o mínimo de 8 e o máximo de 70 deputados por unidade da federação.



Fonte. Noticias ao minuto

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