
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) prendeu, na manhã de quinta-feira (6), um homem de 33 anos suspeito de matar a companheira, de 47, após uma série de agressões motivadas por ciúmes. A prisão preventiva foi realizada por agentes do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Formosa, no Entorno do Distrito Federal.
Segundo as investigações, o casal vivia junto havia cerca de um ano, mas o relacionamento era marcado por discussões constantes, controle e episódios de violência física. O comportamento agressivo do homem teria se intensificado nos últimos meses.
Em agosto, durante uma das brigas, o suspeito teria desferido vários chutes na região abdominal da mulher. Os golpes causaram uma perfuração no intestino, levando a vítima a ser internada em estado grave. Apesar do tratamento médico, ela não resistiu e morreu em 27 de setembro.
De acordo com a PCGO, a vítima relatou a uma sobrinha, por meio de mensagens de WhatsApp, o que havia acontecido no dia em que foi agredida. Nas conversas, ela descreveu o ataque e disse ter fugido de casa temendo novas violências.
“Chegou de noite e ele me perguntou se eu tinha saído com um caminhoneiro. Ele tinha certeza que eu tinha dado para ele. Foi quando ergueu o pé e deu na minha costela, entendeu? Minha costela tá doendo! E eu saí de lá fugida, porque ele quer me prender lá com ele”, escreveu a mulher nas mensagens.
Após a agressão, a vítima fugiu para Brasília e passou a viver com familiares, mas o quadro clínico se agravou. O caso passou a ser investigado como feminicídio.
Com base nas provas reunidas, a Justiça autorizou a prisão preventiva do suspeito. Ele foi localizado no Setor Parque São Francisco, em Formosa, e levado para a unidade prisional da cidade, onde permanece à disposição da Justiça.
A Polícia Civil informou que o inquérito segue em andamento e que o homem deverá responder pelo crime de feminicídio, agravado por motivo torpe e por violência doméstica. O nome do suspeito não foi divulgado.
O caso reforça o alerta das autoridades sobre a importância de denunciar casos de violência doméstica e buscar apoio em órgãos de proteção, como a Polícia Civil e o canal 180, disponível 24 horas por dia.
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Fonte. .Noticias ao Minuto


