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10 de setembro de 2025

Assassinato de refugiada ucraniana choca Estados Unidos; o que aconteceu?

Assassinato de refugiada ucraniana choca Estados Unidos; o que aconteceu?

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Nos últimos dias, o nome de Iryna Zarutska tomou conta da imprensa norte-americana, em um caso que está chocando os Estados Unidos e que já levou o presidente Donald Trump comentar a situação. O que aconteceu, afinal?

Iryna, de 23 anos, tinha deixado a Ucrânia em agosto de 2022 para fugir da guerra. No último dia 22 de agosto, foi esfaqueada até à morte no metro de Charlotte, na Carolina do Norte, por um passageiro que já tinha sido preso mais de uma dezena de vezes e estava em liberdade.

O crime só foi divulgado este fim de semana e rapidamente se tornou viral, depois da divulgação de imagens gravadas por câmaras de videovigilância do metrô no momento anterior ao apunhalamento.

As imagens mostram que a jovem refugiada ucraniana entrou no carruagem e sentou-se em um banco à frente do assassino, onde ficou olhando para o celular durante a viagem. Quatro minutos depois, o suspeito, já identificado como Decarlos Brown Jr., tirou uma arma branca do bolso, olhou pela janela e, em um movimento brusco, atacou a mulher. Iryna, claramente assustada, segurou o rosto e a garganta, antes de cair inconsciente no chão, esvaindo-se em sangue. 

O suspeito vagueou pela carruagem, tirou parte da roupa que usava e esperou até que o metrô chegasse à estação, onde acabou saindo, sendo detido pouco depois.

O crime, que chocou os Estados Unidos, tem levantado inúmeras questões, não só sobre segurança e violência, mas também sobre saúde mental. Além do debate gerado na imprensa e redes sociais, o homicídio já conta com uma página na Wikipédia. 

O Departamento de Polícia de Charlotte-Mecklenburg tinha informado que a jovem foi atacada com uma faca por Decarlos Brown Jr., de 34 anos, que foi detido e enfrentava uma acusação de homicídio em primeiro grau. Hoje, soube-se que o homem foi acusado de um crime federal e pode vir a ser condenado à pena de morte.

Alertamos que as imagens podem ferir a sensibilidade dos leitores!

Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou o assassinato e aproveitou para responsabilizar a oposição pela violência no país, mas não apontou o que seu governo fez para diminuir a violência no país.

Na sua rede social, Trump disse que a vítima foi emboscada por um homem com antecedentes penais e “problemas mentais”.

Trump acrescentou que o autor do ataque “tinha sido detido em 14 ocasiões e libertado sob fiança”.

Já hoje, o presidente norte-americano pediu ao seu executivo que seja implacável com os criminosos e responda com “força e determinação” ao assassinato da refugiada. 

“Não podemos permitir que a criminalidade depravada e reincidente continue espalhando a destruição e a morte pelo nosso país. Devemos responder com força e determinação. Devemos ser tão implacáveis como eles. É tudo o que eles entendem”, defendeu Trump, num vídeo publicado na conta da rede social X da Casa Branca. 

Em coletiva de imprensa, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, reiterou que Decarlos Brown foi detido catorze vezes desde 2011. Leavitt acrescentou que, apesar de “ter antecedentes criminais” e ter cumprido cinco anos de prisão por assalto à mão armada, um juiz libertou-o sem fiança em janeiro passado.

Sem apresentar dados ou provas, Trump acusou hoje “juízes, políticos e ativistas da esquerda radical” de adotarem uma política a que chamou “captura e libertação de bandidos e assassinos”, afirmando que os democratas estão semeando o caos nas cidades que governam.

De acordo com Trump, das 25 cidades mais perigosas dos Estados Unidos, 24 são governadas por autarcas democratas. 

No entanto, vários índices de criminalidade compilados nos EUA apontam que várias cidades lideradas por republicanos estão entre as piores do país.

Iryna vivia nos Estados Unidos com a mãe e os irmãos. Era formada em arte e restauração pela Synergy College, em Kyiv, e, atualmente, trabalhava em um estabelecimento no bairro de South End.

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Fonte. :. Noticias ao minuto

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